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terça-feira, 31 de outubro de 2017

Todo brinquedo é neutro? Será??


Recentemente tem surgido campanhas publicitárias, grupos e pessoas ensinando a neutralidade de TODOS os brinquedos.  Seria isto verdade??






À medida que crescemos, por meio dos brinquedos, jogos e brincadeiras, dos acessórios e das relações estabelecidas com os grupos de pares e com as pessoas adultas, vamos também aprendendo a distinguir atitudes e gestos tipicamente masculinos ou femininos e a fazer escolhas a partir de tal distinção, ou seja, o modo de pensar e de agir, considerados como correspondentes a cada gênero, nos é inculcado desde a infância. Na família, assim como na escola, é fundamental que as pessoas adultas, ao  lidarem com crianças, percebam que podem reforçar ou atenuar as diferenças de gênero e suas marcas, contribuindo para estimular traços, gostos e aptidões não restritos aos atributos de um ou outro gênero. 

Por exemplo, deve ser estimulado nos meninos que sejam carinhosos, cuidadosos, gentis, sensíveis e expressem medo e dor.Quem disse que “homem não chora”? As meninas, por sua vez, podem ser incentivadas a praticar esportes, a gostar de carros e motos, a serem fortes* (no sentido de terem garra, gana), destemidas, aguerridas.Tal aprendizado das regras culturais nos constrói como pessoas, como homens ou mulheres. Se quisermos contribuir para um mundo justo em que haja eqüidade de gênero, devemos estar atentos para não educarmos meninos e meninas de maneiras radicalmente distintas. Formação de Professoras/es em Gênero, Sexualidade, Orientação Sexual e Relações Étnico-Raciais Livro de conteúdo. Versão 2009. – Rio de Janeiro : CEPESC; Brasília : SPM, p. 48-49, 2009.)