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sábado, 4 de abril de 2015

A VERDADEIRA HISTÓRIA DA ASSEMBLÉIA DE DEUS

Existem sites na Internet que de maneira Irresponsável trazem a seguinte mentira:

"A verdadeira história das Assembléias de Deus
 Vejamos abaixo como surgiu a Assembléia de Deus no Brasil. As informações abaixo são tiradas dos livros A História dos Batistas e do Diário de Gunnar Vingren e Daniel Berg, fundadores das Assembléias de Deus no Brasil.Em 19 de Novembro de 1910 desembarcaram no Brasil dois "pastores batistas". Chamavam-se: Gunnar Vingren e Daniel Berg. Estes dois foram "pastores batistas" nos Estados Unidos, mas devido a apostasia de se unirem ao movimento pentecostal realizado na Rua Azuza 312, em Los Angeles, foram excluídos das igrejas batistas por causarem a divisão dos membros e distúrbios da ordem na igreja. Ao chegarem no Brasil foram apresentados ao pastor Eurico Nelson, o pastor da Igreja Batista de Belém do Pará. Pediram entrada nessa igreja, entrada esta que foi de princípio negada por não terem carta de transferencia (e nem poderiam ter, pois tinham sido excluídos). Omitindo que eram membros excluídos, apresentaram-se como verdadeiros pastores batistas, e isso lhes deu o privilégio de morarem no porão da igreja até conseguirem se instalar em outro lugar. Por aquele tempo o pastor Eurico Nelson precisou viajar para o Sudeste do país, pois veio a uma Convenção Batista. Foi neste tempo que esses dois "pastores" agiram de má fé e causaram um grande problema ao pastor que gentilmente os recebeu.
Sem a presença do pastor, e ajudado por um co-moderador da igreja, José Plácito da Costa, eles conseguiram filiação na igreja, mesmo sem as cartas de transferência. Começaram então a induzir alguns membros a ficarem após o culto a assistir suas reuniões, às quais, eram feitas sem o conhecimento da igreja e no porão onde estavam instalados. Em seus cultos havia muito barulho e êxtases, e alguns começaram a dizer que tinham recebido dos dois pastores o que eles chamam de "batismo com fogo".Um irmão da igreja, o evangelista Raimundo Nobre, descobriu o caso, e logo comunicou a igreja. Foi feita uma reunião para apurar o caso, e nessa reunião os dois pastores e mais onze membros da igreja foram excluídos, isso no ano de 1910. Segundo o historiador da Igreja Batista de Belém, Antônio B. Almeida, Vingren e Berg continuaram a realizar trabalho de proselitismo entre os membros da Igreja, em lugar de evangelizarem os descrentes (é típico deles). O proselitismo perdurou por toda a sua vida. O próprio Vingren afirma em seu diário que: "Por onde íamos, buscávamos nas igrejas e nas casas dos batistas infundirem o novo batismo". Este "novo batismo" constituía de doar aos crentes já convertidos o "dom de línguas".O que os fundadores da Assembléia de Deus fizeram foi desonesto. Mentiram que eram batistas quando não eram. Diziam estar em comunhão quando na verdade foram excluídos. Esperaram um pastor viajar para poderem agir de uma forma sorrateira. E pior, dividiram um corpo de Cristo. A Bíblia é clara sobre esse assunto de divisão: "Quem comigo não ajunta se espalha". Dividir a Igreja de Cristo é dividi-lo, e todas as igrejas pentecostais que saíram dos grupos reformados deixaram para trás grandes divisões e mágoas contra pessoas que simplesmente amavam Jesus da mesma maneira que se amou a dois mil anos atrás."


 Resposta:
1-Praticamente todas as igrejas  protestantes nasceram de uma divisão, inclusive por meio de homens destacados como Lutero, Calvino, Zwinglio, Jonh Wesley, Finney etc. 

2-Daniel Berg não era pastor, somente Gunnar Vingren
 Aos 18 anos vai para a Inglaterra e de lá para os EUA. Chega no Brasil em 1910 com 26 anos, onde vive por 52 anos, vindo a falecer em 1963, na Suécia. Operário de fundição, apenas alfabetizado, no Brasil nunca assumiu qualquer igreja, cargo ou exerceu qualquer outra influência...(Assembléia de Deus: origem, implantação e militância (1911-1946)- Monografia ,p. 50)
Não há nenhum registro de ter recebido alguma consagração como pastor. Seu nome desaparece dos jornais da denominação, e há apenas dois artigos assinados por ele (alguns entrevistados têm certeza de que não foi ele quem escreveu).  (Idem p. 51)

Gunnar Vingren...Este é o inverso de Berg. Líder, com formação teológica no Seminário Teológico Batista Sueco de Chicago (1909), Vingren nasceu em 8 agosto de 1879, em Ostra Husby, na Suécia. Era cinco anos mais velho que Berg. Em 1903, já com 24 anos, vai para os EUA, e, depois de formado, inicia seu ministério pastoral junto à Primeira Igreja Batista de Chicago. Viveu vinte e dois anos no Brasil (1910- 32), e além do pastorado na Igreja-mãe em Belém, também pastoreou a Igreja do Rio (capital federal, na época) por nove anos, vindo a falecer em 29 de junho de 1933, na Suécia.  
(Assembléia de Deus: origem, implantação e militância (1911-1946)- Monografia ,p. 50)   https://haroldoxsilva.files.wordpress.com/2014/12/assembleia-de-deus-origem-implantac3a7c3a3o-e-militc3a2ncia-1911-1946-por-gedeon-freire-de-alencar-umesp-2000.pdf

"Durante o período de um ano que ele passou ali, a Igreja Batista Sueca, que se tornara para ele lar espiritual. realizou uma conferência no mês de novembro de1909. Pessoas de todas as bandas ali se reuniram. Desde então, já haviam passado alguns meses. Daniel guardava
uma especial lembrança de um rapaz sueco com quem conversara, que também morava nos Estados Unidos há alguns anos . Após haver se formado pelo Seminário Batista Sueco, atuava como bem-sucedido pastor na capital do Estado vizinho, Indiana, na cidade de South Bend.
(Enviado por Deus. David Berg  Versão Ampliada 1ª edição 1995, p. 51)


História das Assembleias de Deus. Emílio Conde. CPAD,6ª edição, 2008, p. 23



3- Os dois eram membros de uma Igreja Batista nos EUA;

"Como Daniel Berg e Gunnar Vingren estivessem ligado até aquele dia à Igreja Batista na América, (igrejas que aceitavam o avivamento permaneciam com o mesmo nome), Justus Nelson os acompanhou até a igreja batista em Belém, e os apresentou ao responsável pelo trabalho, pastor Raimundo Nobre. E assim passaram a morar nas dependências da igreja" (História das Assembleias de Deus. Emilio Conde. CPAD,6ª edição, 2008, p29)
História das Assembleias de Deus. Emilio Conde. CPAD,6ª edição, 2008, p. 24
"Deus confirmou que devíamos ir para o Pará. Logo que tivemos certeza, levamos o fato ao conhecimento do pastor e de alguns irmãos membros da igreja. Eles não se mostaram muito entusiasmados; mencionaram dificuldades de clima e predisseram que voltaríamos sem demora. Por isso não nos prometeram qualquer garantia de sustento....A única coisa que os irmãos e prontificaram fazer, foi separarem-nos para a nossa missão no Brasil..." (Enviado por Deus- Memórias de Daniel Berg. Daniel Berg. CPAD. 7ª edição, 1987, p.29)
 "No culto de despedida, na igreja em que o irmão Vingren era membro, alguns irmãos deram-lhe o suficiente para viajar até a divisa do Estado..."  (Idem p. 30)


4- A  própria igreja Batista narra que os dois missionários foram acolhidos pelo pastor Nelson para ajudar no trabalho na igreja. E que Raimundo Nobre, que era evangelista, que atuava como pastor na ausência dele, pois O primeiro cuidava de um campo muito grande:
“Em abril de 1911 desembarcaram em Belém dois missionários suecos (...) que se intitularam batistas... Dirigiram-se imediatamente a Nelson, seu compatriota, para pedirem abrigo algures. O porão do templo foi lhes oferecido, e lá ficaram aprendendo a língua para então ajudarem Nelson na Evangelização. Este bom missionário fez uma de suas muitas viagens ao Piauí, deixando esses homens na igreja na doce esperança de que, mesmo sem saberem falar, ajudariam o trabalho (História dos Batistas no Brasil de 1907 até 1935 – Rio de Janeiro, Casa Publicadora Batista, 1940,p. 145) 
Estavam todos presentes ao culto realizado naquele 10 de junho. Quando a irmã Celina Albuquerque dirigisse para ministrar à sua classe na escola dominical, foi barrada por Raimundo que, na falta de pastor, julgava ser o homem apropriado para resolver todos os problemas que surgissemEnviado por Deus. David Berg  Versão Ampliada 1ª edição 1995, p. 93

Pastor e Missionario, Nelson cuidava de dois estados :Amazonas e Pará e visitava também Bolivia e Peru. El permitiu que os dois ajudassem NO TRABALHO DA IGREJA.


História dos batistas no Brasil2


Ao lado de uma xícara, numa mesa vizinha, podiam ver um jornal, evidentemente esquecido por alguém. Era uma publicação de um pastor metodista chamado Justus Nelson, com quem Gunnar já havia se encontrado nos Estados Unidos certa ocasião. Parecia ser da vontade de Deus que ambos o procurassem no endereço indicado.Enviado por Deus. David Berg  Versão Ampliada 1ª edição 1995, p. 70
Justus Nelson contou-lhes então que, além deles próprios, os metodistas, havia ainda congregações de outras denominações por toda cidade. Presbiterianos, anglicanos
e até mesmo batistas. Sugeriu que, mais tarde, visto serem eles batistas, se dirigissem à Igreja Batista local e procurassem o seu líder, e prometeu acompanhá-los e mostrar-lhes o caminho. Em uma cidade de 200.000 habitantes seria fácil de se errar o caminho. Sem falar o idioma, que dificultaria ainda mais o acesso a qualquer lugar. Justus tinha o endereço - rua João Balby - e sabia onde ficava.
No entanto, fez questão de antes servir-lhes alguma coisa para comer. Daniel e Gunnar aceitaram o convite, agradecidos; afinal, não tinham certeza de quando teriam a chance de comer novamente. Ele conhecia bem o local, e em poucos instantes estariam lá. Em frente â casa, bateu palmas para chamar a atenção dos moradores. Logo surgiu um homem no primeiro degrau da escada. Ficaram se perguntando como trariam com a questão do idioma, depois que o pastor lhes prestasse as primeiras assistências. Mas o homem se revelou um jovem evangelista que podia se comunicar em inglês até que razoavelmente bem. Não teria sido preciso se preocupar. O Senhor sabia que eles não falavam português. O homem se apresentou como Raimundo Nobre, e disse que estava temporariamente atuando como pastor da congregação. Enviado por Deus. David Berg  Versão Ampliada 1ª edição 1995, p. 72-73

5- O numero de membros expulsos não foi 11
"As biografias dos suecos também confirmam estes fatos, só há um dadoconflituoso em todos os relatos: o número de excluídos. A 1ª história (Conde,1960:26) registra 17; Berg, 18 (1995:97); Vingren (1973:33), 18; 2ª história(Almeida,1982: 27), 19; 3ª história ( Oliveira, 1998:51), 19. Em todos os livros (àexceção de Mesquita) há listas dos nomes, as quais não combinam com o númeroinformado, Conde registra 17 excluídos, mas relaciona 20 nomes. A explicaçãoprovável está no próprio Conde quando diz que “dessa lista, 17 eram membros eoutros menores”  Assembléia de Deus: origem, implantação e militância (1911-1946)- Monografia Março de 2000.p. 56
 -Daniel Berg cita 18 pessoas fora ele e Vingren (Enviado por Deus- Memorias de Daniel Berg p. 47, 7ª edição)
"Entre os 18 estavam incluídos os antigos líderes da tão lamentavelmente dividida igreja batista. Lá estava José Plácido da Costa que em primeiro lugar liderava os professores da escola dominical, tanto na ministração às crianças quanto aos adultos. Na verdade, era ele quem organizava os assuntos da igreja, enquanto não era nomeado algum pastor. Também se fazia presente sua esposa, irmã Piedade, que sempre esteve ao lado do marido, contribuindo nos trabalhos da igreja. Manoel Rodrigues, o irmão mais idoso, que acabara de se levantar e professar tão veementemente a sua fé, e secretário da igreja até então, também estava ali, aguardando, juntamente com sua esposa Maria. Daniel e Gunnar com muita freqüência eram convidados a participar de cultos e reuniões de oração nas casas destes irmãos, nas quais, não raro oravam noite adentro. Ali, eles estavam certos de que eram sempre bem-vindos. Um pouco afastados estavam Henrique Albuquerque e sua esposa Celina, a antiga professora da escola dominical e a primeira pessoa a ser batizada com o Espírito Santo. Maria Nazaré, a segunda a ser batizada, havia presenciado o batismo de Celina na madrugada de 9 de junho, e a ouvira falar em línguas e cantar no Espírito durante duas horas ininterruptas. Em seguida, ela deu um testemunho no culto de sexta-feira à noite sobre tudo o que havia visto e ouvido e sobre o seu próprio batismo com o Espírito Santo, durante a reunião de oração e ação de graças que os irmãos haviam feito no porão, mais tarde. Havia ainda várias famílias com crianças, que juntamente com os demais constituíam o simples começo de um grupo de pessoas que haviam descoberto a importância da Bíblia na sua plenitude, e que haveriam de fundar sua própria igreja, fundamentada unicamente na Palavra de Deus, que vale em todo o tempo e para todo o sempre, para quem quiser crer. (Enviado por Deus. David Berg  Versão Ampliada 1ª edição 1995, p.98-99)

6- Desde que aprenderam português passaram a pregar sobre os dons espirituais e eram convidados a pregar em outras igrejas também:

Diário de um pioneiro- Gunnar Vingren. CPAD, 5ª edição, 2000, p.39.
Iniciamos assim nossas atividades,, dirigindo cultos e pregando na Igreja Batista. É claro que não fazíamos reserva quanto a doutrina pentecostal que havíamos aceitado. Quando nos fazíamos dirigidos a pregar sobre essas verdades, nós o fazíamos com toda franqueza. (Enviado por Deus- Memórias de Daniel Berg. Daniel Berg. CPAD. 7ª edição, 1987, p. 39-40)
Ultimamente vinha ele sendo consultado por igrejas  de outras denominações que haviam sido influenciadas  pelo testemunho dos missionários. A celeuma estava formada.  Uma parte dizia haver encontrado uma nova luz  para a Bíblia. Os demais líderes da igreja queriam obter  respostas mais precisas sobre como a Igreja Batista iria  posicionar-se diante de toda a “novidade” . O evangelista  deu-se o direito de responder pela congregação, e sem  demora repudiou os missionários com sua pregação.(Enviado por Deus. David Berg  Versão Ampliada 1ª edição 1995 p. 93
As demais igrejas protestantes na cidade ouviam comentários sobre os dois missionários do Senhor vindos da América, e os convidavam para cantar e tocar em seus ar cultos, o que eles faziam com grande satisfação. O Espírito se fazia sempre presente. Os cultos eram muito abençoados. (Enviado por Deus. David Berg  Versão Ampliada 1ª edição 1995, 74-75)


Referencias bibliográficas:
  • História das Assembléias de Deus no Brasil. Emilio Conde, CPAD, 6ª edição, 2008)
  • Assembléia de Deus: origem, implantação e militância (1911-1946)- Monografia Março de 2000.
  • Enviado por Deus- Memórias de Daniel Berg. Daniel Berg. CPAD. 7ª edição, 1987)
  • Enviado por Deus. Memórias de Daniel Berg. David Berg. CPAD  Versão Ampliada 1ª edição 1995.
  • MESQUITA, Antônio Neves – História dos Batistas no Brasil de 1907 até 1935 – Rio de Janeiro, Casa Publicadora Batista, 1940.
  • Diário de um pioneiro- Gunnar Vingren. CPAD, 5ª edição, 2000.





Lei sobre direito autoral (9610/98)
Capítulo IV
Das Limitações aos Direitos Autorais

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