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quinta-feira, 19 de outubro de 2017

9 Erros da reportagem VEJA 18 de outubro de 2017, edição nº 2552






1- Dizer que só 2% dos TRANSGÊNEROS  voltam ao gênero de nascimento 
"Uma criança transgênero vai construindo sua identidade de gênero, mas não se trata de um processo abrupto. Nem mesmo irreversível. “É absolutamente tranquilo, normal e comum um menino querer passar batom ou uma menina querer se vestir de menino ou herói. O problema é querer solidificar uma identidade na criança antes da hora”, diz a psicóloga Rosely Sayão, colunista de VEJA. Cerca de 2% mudam de ideia e desejam voltar ao gênero de nascimento. A dúvida é mais comum na infância." VEJA de 18 de outubro de 2017, edição nº 2552
Resposta:

  • A taxa de reversão para homens é de 70 a 97,8%  
  • A taxa de reversão para mulheres é de 50 a 88 %

É muito estranho que a Veja não tenha citado dados oficiais da Associação Brasileira de Pediatria e do DSM v:


"As taxas de persistência da disforia de gênero da infância até a adolescência ou a fase adulta variam. Em indivíduos do sexo masculino ao nascimento, a persistência varia de 2,2 a 30%. Em indivíduos do sexo feminino ao nascimento, a persistência varia de 12 a 50%"DSM V, p. 455
"Quando a disforia de gênero é suspeitada na idade pré-escolar, estudos longitudinais mostram que 85% dessas crianças voltarão a ficar satisfeitas com seu sexo biológico, ..'Guia Prático de Atualização Departamento Científico de Adolescência.  Disforia de Gênero. p. 4, 2017


2- Dizer que  não há reversão saudável para  maioria das operações

"No entanto, no caso de o arrependimento aparecer na idade adulta, e a cirurgia de mudança de sexo já tiver ocorrido, dá-se um colossal impasse. Não há reversão saudável para a maioria das operações." VEJA de 18 de outubro de 2017, edição nº 2552
Resposta:
Na verdade as  TODAS  as cirurgias (tratamento cirúrgico) são classificadas como IRREVERSÍVEIS:
"Supressão puberal (intervenção totalmente reversível)  Guia Prático de Atualização Departamento Científico de Adolescência.  Disforia de Gênero. p. 8, 2017 .p. 8
 Hormonioterapia para reafirmação do gênero (intervenções parcialmente reversíveis)Guia Prático de Atualização Departamento Científico de Adolescência.  Disforia de Gênero. p. 9, 2017 .
 Tratamento cirúrgico (Intervenção irreversível)Guia Prático de Atualização Departamento Científico de Adolescência.  Disforia de Gênero. p. 10, 2017 .

  • Com há retirada dos órgãos que produzem gametas (ovário e testículo), essas cirurgias geram infertilidade permanente
  • O homem que transforma seu pênis em vagina nunca mais terá um pênis natural, e mesmo no caso de pênis artificial eles são de eficácia insatisfatória
  • O mesmo ocorre com a mulher que tenta ter sua vagina de volta.
  • Em relação à mulher que fez mastectomia, o uso de silicone devolverá a aparência de forma satisfatória, mas a torna incapaz de amamentar
"Infecções do trato urinário inferior ocorrem com frequência em pacientes MtF [indivíduos com sexo biológico masculino e identidade de gênero feminina] com reconstrução da uretra. Além disso, poderão ter distúrbios funcionais do trato urinário inferior decorrentes de dano do sistema nervoso autônomo"Guia Prático de Atualização Departamento Científico de Adolescência.  Disforia de Gênero. p. 11, 2017 .


3- Omitir que a cirurgia de transgenitalidade na verdade é apenas uma aproximação das genitálias naturais e tem caráter experimental (de vagina para pênis)
"CONSIDERANDO que o espírito de licitude ética pretendido visa fomentar o aperfeiçoamento de novas técnicas, bem como estimular a pesquisa cirúrgica de transformação da genitália e aprimorar os critérios de seleção; ...
CONSIDERANDO o bom resultado cirúrgico, tanto do ponto de vista estético como funcional, das neocolpovulvoplastias nos casos com indicação precisa de transformação o fenótipo masculino para feminino;
CONSIDERANDO as dificuldades técnicas ainda presentes para a obtenção de bom resultado tanto no aspecto estético como funcional das neofaloplastias, mesmo nos casos com boa indicação de transformação do fenótipo feminino para masculino;...
 Art. 1º Autorizar a cirurgia de transgenitalização do tipo neocolpovulvoplastia e/ou procedimentos complementares sobre gônadas e caracteres sexuais secundários como tratamento dos casos de transexualismo.Art. 2º Autorizar, ainda a título experimental, a realização de cirurgia do tipo neofaloplastia. 
CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA . RESOLUÇÃO CFM Nº 1.955, DE 12 DE AGOSTO DE 2010 
http://www.cremesp.org.br/library/modulos/legislacao/versao_impressao.php?id=9520
"Primeiro, extraiu os seios, o útero e os ovários. Depois, começou a construção do pênis, a partir de tecido do abdômen, enxertos e silicone. O membro é "precário" e está sempre semi-eretoNão há ejaculação.A cirurgia que transforma uma mulher em homem ainda é considerada "experimental", diz um dos mais famosos especialistas nesse tipo de operações, o médico americano Stanley Biber. Transformar um homem em mulher é bem mais fácil, como indicam os números da clínica de Biber em Trinidad, Colorado, a que mais fez esse tipo de operaçoes nos EUA." 
Foram cerca de 3.000 homens que retiraram o pênis, cresceram os seios e tiveram aberta uma vagina, para menos de 250 mulheres que receberam um pênis artificial. "Eu posso fazer uma vagina capaz de enganar um ginecologista. Posso fazer um pênis que parece com um pênis, mas não que funcione como um", disse o médico em entrevista por telefone à..."Folha.http://www1.folha.uol.com.br/fsp/1994/3/20/cotidiano/4.html  acesso em 18/10/2017

4- Omitir os riscos da terapia hormonal 
'Este tratamento só pode ser realizado por endocrinologista com experiência na área, em conjunto com a equipe multidisciplinar, pois são muitos os efeitos colaterais significativos e devem ser explicitados claramente aos pacientes e familiares..."Guia Prático de Atualização Departamento Científico de Adolescência.  Disforia de Gênero. p. 7, 2017 .

Guia Prático de Atualização Departamento Científico de Adolescência.  Disforia de Gênero. p. 7, 2017 .



5- Omitir que os indivíduos que possuem disforia persistente precisam dentre vários cuidados:
"O acompanhamento psicoterápico/psiquiátrico deve ser prolongado e sistematizado junto à equipe multidisciplinar, pois os transtornos de comportamento são bastante frequentes nestes indivíduos assim como o risco de suicídio.' Guia Prático de Atualização Departamento Científico de Adolescência.  Disforia de Gênero. p.11, 2017 .
 "Antes da redesignação de gênero, adolescentes e adultos com disforia de gênero estão sob risco elevado de ideação suicida, tentativa de suicídio e suicídio. Após a redesignação de gênero, a adaptação pode variar, e o risco de suicídio pode persistir." (DSM V, p. 455)




6- Cometer  reducionismo biológico: A causa da disforia seria puramente hormonal
"A ciência ainda busca entender o mecanismo que encaminha o desencontro entre mente e corpo. A explicação fisiológica mais aceita envolve alterações cerebrais e hormonais. Haveria um descompasso na produção de hormônios masculinos que circulam no corpo da mãe entre a décima semana de gestação, quando se formam os órgãos genitais, e a vigésima, quando se desenvolve a região cerebral responsável pela identidade de gênero. “Isso abriria brecha para a formação de um cérebro masculino em um corpo feminino, e vice-versa”, diz Saadeh" VEJA de 18 de outubro de 2017, edição nº 2552 
Resposta:
  • Tanto a teoria genética como hormonal carecem de evidências, como diz a renomada pesquisadora brasileira, Carmita Abdo:
"A etiologia dos transtornos da identidade sexual (ou disforia de gênero)...Na atualidade, duas linhas de pesquisa organicistas tentam explicar a origem desses transtornos: aquela que estuda a influência dos hormônios sexuais na diferenciação cerebral e aquela que especula a respeito das alterações genéticas cromossômicas). Essa base (neuro-hormonal ou genética) carece de mais estudos... Sexualidade Humana e seus transtornos. Carmita Abdo. 5ª edição atualizada e aumentada. São Paulo: Leitura, 2014, p. 281)
  • O DSM V 2013 responsável pela mudança do termo (transtorno de identidade para disforia) diz que além dos caracteres biológicos sexuais, os fatores psico-sociais também contribuem na formaçaõ da identidade de gênero. Observe que o DSM V ataca a teoria da Perspectiva de Gênero conhecida popularmente como Ideologia de Gênero, que diz que o Gênero é apenas uma construção psico-social, desprezando a influência genética sexual:
"...homens, mulheres, negros/as, brancos/as, indígenas, homossexuais,  heterossexuais, bissexuais, travestis,transexuais. Tais diferenças não podem ser atribuídas à natureza, à biologia, mas sim ao processo de socialização que nos ensina a nos comportarmos segundo determinado padrão que, no caso de nossa discussão, é de gênero." (Gênero e Diversidade na Escola .Formação de Professoras/es em Gênero, Sexualidade, Orientação Sexual e Relações Étnico-Raciais Livro de conteúdo. Versão 2009. – Rio de Janeiro : CEPESC; Brasília : SPM, p. 44, 2009.)
  
    "Assim, o termo gênero é utilizado para denotar o papel público desempenhado (e em geral juridicamente reconhecido) como menino ou menina, homem ou mulher; porém, diferentemente de determinadas teorias construcionistas sociais, os fatores biológicos, em interação com fatores sociais e psicológicos, são considerados como contribuindo para o desenvolvimento do gênero."  DSM V
    "Assim, o conceito de gênero se refere às relações entre mulheres e homens, mulheres e mulheres, homens e homens.
    Todas essas relações podem expressar várias desigualdades, fazendo com que alguns
    tenham mais poder do que outros e mais poder sobre os outros. Algumas pesquisas recentes revelam que as diferenças biológicas entre homens e mulheres estão, de fato, associadas a bases genéticas para muitos comportamentoque podem ser considerados característicos dos sexos feminino ou masculino. Mas na
    realidade, é muito difícil – talvez impossível - denominar alguma característica humana
    como completamente “natural”.
    A questão central, portanto, não é negar as diferenças entre os sexos, mas distinguir
    diferenças de desigualdades,
    para que se possa superar a opressão de alguns seres
    humanos por outros em nome das diferenças, sejam elas biológicas, étnicas ou sociais.
    As relações de gênero são socialmente construídas a partir da primeira infância e afetam
    a vida de todas as pessoas nos campos sexual, afetivo, profissional e social. Por isso,
    para prevenir DST e aids é importante entender como as relações de gênero acontecem
    na nossa cultura. Os profissionais da saúde e da educação desempenham um papel
    importante na aprendizagem de relações humanas apoiadas no respeito às diferenças e
    menos marcadas por desigualdade e discriminação, contribuindo para a valorização da
    dignidade de todos os seres humanos."
     Guia para a formação de profissionais de saúde e de educação Saúde e Prevenção nas Escolas Série Manuais nº 76Brasília junho/2007p. 41-42 Ministério da Saúde. Ministério da Educação. UNESCO. UNICEF. UNFPA.
    • TEORIA DO DEFEITO defendida pela revista na verdade estigmatiza e reforça o preconceito das pessoas com disforia de gênero ou homossexuais, ou seja, a pessoa tem uma condição inata, determinista:
    'O ministro escreveu: “Destratar uma pessoa por ser transexual — destratá-la por uma condição inata — é a mesma coisa que a discriminação de alguém por ser negro, judeu, mulher, índio ou gay; é simplesmente injusto, quando não manifestamente perverso”.VEJA de 18 de outubro de 2017, edição nº 2552
    O problema da comparação acima é que ser negro,mulher, indio ou judeu não são de fato defeitos genéticos, mas segundo a revista ter disforia de gênero é um defeito inato, como bem observa John Gagnon: 
      Historicamente, os mais vigorosos defensores da crença nas origens genéticas, hormonais ou infantis da preferência por determinado gênero nas relações eróticas adultas podem ser encontrados entre os que buscam provas da origem patológica daquilo que acreditam ser um resultado patológicoUma Interpretação do Desejo  -  John H. Gagnon, Rio de Janeiro: Garamond, 2006, p. 161
     "Tanto quanto se pode prever, tal busca das origens biológicas da conduta problemática está tão fortemente programada em nossa cultura que nenhuma quantidade de provas negativas será capaz de impedir a continuação da pesquisa das origens alquímicas do desejo erótico pelo mesmo gênero" Uma Interpretação do Desejo  -  John H. Gagnon, Rio de Janeiro: Garamond, 2006, p. 163,
    Conclusão:
    Tanto a teoria do defeito (origem exclusivamente biológica), quanto a teoria construtivista (dos Ideólogos da Teoria do Gênero) são teorias reducionistas.


    7- Defender a origem biologica/ hormonal e temer a influência dos condicionamentos da cultura
    "O Brasil, a rigor, está até mais avançado. Algumas escolas no Rio de Janeiro e em São Paulo começam a alterar as próprias regras ao não separar mais brinquedos de meninos e meninas, deixando as crianças livres para brincar com o que preferirem" VEJA de 18 de outubro de 2017, edição nº 2552
     Resposta:

    • Se a disforia de gênero fosse um defeito de ordem hormonal nenhum brinquedo interferiria na sua identidade sexual. Assim desta forma a reportagem aqui entra em contradição
    • A maneira como uma criança ou adolescente é criada interfere sim na sua sexualidade (orientação sexual, desejo, identidade de gênero e papel de gênero)

    "O modelo de educação de uma pessoa, aquilo que ela aprendeu sobre o que é certo e errado na esfera sexual, influenciará sua sexualidade, seus sentimentos e atração por outras pessoas, sua orientação sexual. . Gênero e Diversidade na Escola .Formação de Professoras/es em Gênero, Sexualidade, Orientação Sexual e Relações Étnico-Raciais Livro de conteúdo. Versão 2009. – Rio de Janeiro : CEPESC; Brasília : SPM, p. 46, 2009.)


    • O brinquedo pode ser usado para atenuar ou reforçar diferenças de gênero, devemos evitar extremos:
    À medida que crescemos, por meio dos brinquedos, jogos e brincadeiras, dos acessórios e das relações estabelecidas com os grupos de pares e com as pessoas adultas, vamos também aprendendo a distinguir atitudes e gestos tipicamente masculinos ou femininos e a fazer escolhas a partir de tal distinção, ou seja, o modo de pensar e de agir, considerados como correspondentes a cada gênero, nos é inculcado desde a infância. Na família, assim como na escola, é fundamental que as pessoas adultas, ao  lidarem com crianças, percebam que podem reforçar ou atenuar as diferenças de gênero e suas marcas, contribuindo para estimular traços, gostos e aptidões não restritos aos atributos de um ou outro gênero. 
    Por exemplo, deve ser estimulado nos meninos que sejam carinhosos, cuidadosos, gentis, sensíveis e expressem medo e dor.Quem disse que “homem não chora”? As meninas, por sua vez, podem ser incentivadas a praticar esportes, a gostar de carros e motos, a serem fortes* (no sentido de terem garra, gana), destemidas, aguerridas.Tal aprendizado das regras culturais nos constrói como pessoas, como homens ou mulheres. Se quisermos contribuir para um mundo justo em que haja eqüidade de gênero, devemos estar atentos para não educarmos meninos e meninas de maneiras radicalmente distintas. Formação de Professoras/es em Gênero, Sexualidade, Orientação Sexual e Relações Étnico-Raciais Livro de conteúdo. Versão 2009. – Rio de Janeiro : CEPESC; Brasília : SPM, p. 48-49, 2009.)



     Alguns papéis de gênero(forma de ser homem ou mulher) são intrínsecos ao sexo biológico e portanto universais. E natural que meninas pensem em brincadeiras que envolvam atividades como ser mãe e bonecas e meninos com atividades que predominam a força física. Isto não significa que uma menina não possa brincar ou praticar artes marciais, ou que um menino participe de uma brincadeira de bonecas
    • Amamentação: está ligado exclusivamente ao feminino
    • Gravidez: também ligado ao feminino, pois somente uma fêmea pode engravidar
    • Proteção, caça, atividades que exigem força bruta: está ligado à preponderância da força do macho
    Outros papéis de gênero são puramente culturais:
    • maneira de se vestir (varia de cultura para cultura)
    • cuidado parental (ênfase em um dos cônjuges ou nos dois)
    • forma de governo na familia (patriarcal, matriarcal e parental)
    • participação do pai nas tarefas domésticas
    • sensibilidade feminina e racionalidade masculina
    • submissão feminina e domínio masculino
    • gentileza feminina, braveza masculina
    • etc.

    "Na cultura ocidental, supõe-se que o masculino seja dotado de maior agressividade e o feminino, de maior suavidade e delicadeza. Na década de 1930, a antropóloga americana Margaret Mead (1901-1978) estudou esta questão em outras culturas e descobriu que não existe uma relação direta entre o sexo do corpo e a conduta social de homens e mulheres....Na obra Sexo e temperamento, Mead traz os resultados da pesquisa realizada em Nova Guiné sobre o que então se chamava de papéis sexuais, e que hoje em dia chamamos de gênero.
    Da comparação entre três culturas (Arapesh, Mundugomor e Tchambuli) que compartilhavam uma organização social semelhante, Mead destaca que nas duas primeiras a cultura não estabelece um padrão sentimental distinto para homens e mulheres; existe um tipo de personalidade ou temperamento socialmente aprovado para todos os integrantes dasociedade. Segundo os nossos critérios de avaliação, a cultura Arapesh poderia ser caracterizada como “maternal”, tendo a docilidade como o traço de personalidade valorizado. 
    Já entre os Mundugomor, o comportamento agressivo era incentivado para homens e mulheres.  Na terceira sociedade analisada, os Tchambuli as personalidades de homens e mulheres opõem-se e complementam-se, contudo, estão invertidas em relação ao padrão ocidental. Os homens são mais gentis e delicados do que as mulheres, fortes e bravas (Mead, 1988). 'Gênero e Diversidade na Escola .Formação de Professoras/es em Gênero, Sexualidade, Orientação Sexual e Relações Étnico-Raciais Livro de conteúdo. Versão 2009. – Rio de Janeiro : CEPESC; Brasília : SPM, p. 45, 2009.)


      "Assim, algo considerado adequado num meio social é passível de ser inadequado em outro. Gestos, modos de se vestir, de sentir ou falar podem ser considerados femininos em alguns lugares, masculinos ou mesmo indiferentes em outros. Esta variação corresponde à cultura". Gênero e Diversidade na Escola .Formação de Professoras/es em Gênero, Sexualidade, Orientação Sexual e Relações Étnico-Raciais Livro de conteúdo. Versão 2009. – Rio de Janeiro : CEPESC; Brasília : SPM, p. 46, 2009.)

      8- Omitir informações importantes sobre a cirurgia de mudança de sexo
      ConclusõesAs pessoas com transexualismo, após a mudança de sexo, têm riscos consideravelmente maiores de mortalidade, comportamento suicida e morbidade psiquiátrica do que a população geral. Nossos achados sugerem que a mudança de sexo, apesar de aliviar a disforia de gênero, pode não ser suficiente como tratamento para o transexualismo, e deve inspirar melhora dos cuidados psiquiátricos e somáticos após a mudança de sexo para este grupo de pacienteshttps://journals.plos.org/plosone/article?id=10.1371/journal.pone.0016885

      9- Inflacionar o numero de pessoas trans
      Nem são muitos – 0,5% da população mundial –, mas a dificuldade de aceitação os faz envoltos em preconceito e um mar de dúvidas. Na idade adulta, invariavelmente resulta em isolamento social. Na infância, pode ser ainda mais dramático, se não for bem compreendido.VEJA de 18 de outubro de 2017, edição nº 2552
      Resposta:
      Para indivíduos masculinos que se identificam femininos, a prevalência varia de 1:11.900 a 1:45.000 e para femininos que se identificam masculinos de 1:30.400 a 1:200.000. Guia Prático de Atualização Departamento Científico de Adolescência.  Disforia de Gênero. SBP. p. 3, 2017.   

      1 em 11900 dá 0,008%
      1 em 30400 dá 0,003% 
      2 em 42300  dá 0,0047 % 
      Bibliografia Utilizada:
      VEJA de 18 de outubro de 2017, edição nº 2552
      Uma Interpretação do Desejo  -  John H. Gagnon, Rio de Janeiro: Garamond, 2006.
      DSM V
       Sexualidade Humana e seus transtornos. Carmita Abdo. 5ª edição atualizada e aumentada. São Paulo: Leitura, 2014.
       Guia Prático de Atualização Departamento Científico de Adolescência.  Disforia de Gênero, 2017
      Formação de Professoras/es em Gênero, Sexualidade, Orientação Sexual e Relações Étnico-Raciais Livro de conteúdo. Versão 2009. – Rio de Janeiro : CEPESC; Brasília : SPM, p. 48-49, 2009.)
      Article Source: Long-Term Follow-Up of Transsexual Persons Undergoing Sex Reassignment Surgery: Cohort Study in Sweden
      Dhejne C, Lichtenstein P, Boman M, Johansson ALV, Långström N, et al. (2011) Long-Term Follow-Up of Transsexual Persons Undergoing Sex Reassignment Surgery: Cohort Study in Sweden. PLOS ONE 6(2): e16885. https://doi.org/10.1371/journal.pone.0016885

      https://journals.plos.org/plosone/article?id=10.1371/journal.pone.0016885