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segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

Cristologia- As duas naturezas de Cristo- Natureza teantrópica de Jesus Cristo


Colossenses 2:9 porquanto, nele, habita, corporalmente, toda a plenitude da Divindade.

João 10:33 Responderam-lhe os judeus: Não é por obra boa que te apedrejamos, e sim por causa da blasfêmia, pois, sendo tu homem, te fazes Deus a ti mesmo.

Isaías 9:6 Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; o governo está sobre os seus ombros; e o seu nome será: Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz;

Miquéias 5:2  E tu, Belém-Efrata, pequena demais para figurar como grupo de milhares de Judá, de ti me sairá o que há de reinar em Israel, e cujas origens são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade.

Atos 20:28  Atendei por vós e por todo o rebanho sobre o qual o Espírito Santo vos constituiu bispos, para pastoreardes a igreja de Deus, a qual ele comprou com o seu próprio sangue.

Tt 2:13  aguardando a bendita esperança e a manifestação da glória do nosso grande Deus e Salvador Cristo Jesus,


14  o qual a si mesmo se deu por nós, a fim de remir-nos de toda iniqüidade e purificar, para si mesmo, um povo exclusivamente seu, zeloso de boas obras.

João 5:18  Por isso, pois, os judeus ainda mais procuravam matá-lo, porque não somente violava o sábado, mas também dizia que Deus era seu próprio Pai, fazendo-se igual a Deus.


2 Pedro 1:1  Simão Pedro, servo e apóstolo de Jesus Cristo, aos que conosco obtiveram fé igualmente preciosa na justiça do nosso Deus e Salvador Jesus Cristo,



TEMAS CRISTOLÓGICOS



  1. HUMANIDADE DE JESUS2
  2. DIVINDADE DE JESUS3
  3. UNIÃO DAS DUAS NATUREZAS E HERESIAS CRISTOLÓGICAS4
  4. OS DOIS ESTADOS DE CRISTO


1-A HUMANIDADE DE JESUS


1.1- Ele é chamado de homem: Jo 8:40;1Co 15:21; 1 Tm 2:5; At 2:22
1.2- Ele se fez carneq corpo físico: Jo 1:14; 2:21; 1 Jo 4:2; Fp 2:7-8; Cl 1:22; 2:9; 1 Tm 3:16; 1 Pe 2:24: Hb 5:7;  10:10;
1.3- Ele possuía elementos essenciais da natureza humana
  • Corpo: Hb 10:5 Lc 24:39; 1 Jo 1:1; Cl 1:22; Mt 27:58-59; Mc 15:43,45-46; Lc 24:3,23; Jo 19:38-42; Jo 20:12; At 2:31; I Jo 4:3
  • Alma-espírito: Mt 26:38; Mc 14:34; Lc 23:46.  

1.4- Ele teve uma morte física: Mt 27:58-59; Mc 15:43,45-46; Lc 24:3,23; Jo 19:38-42; Jo 20:12; At 2:31; Jo 19:30-34;
1.5- Estava sujeito às leis do desenvolvimento humano (físicas e psicológicas) Lc 2:40,46; Hb 5:8;
1.6- Tinha as necessidades e limitações comuns a qualquer ser humano Hb 2:14-17; cansaço Jo 4:6; fome Mc 11:12; sede Jo 19:28; sono Mt 8:24-25; chorava Lc 19:41; Jo 11:35; ficou triste e angustiado Mc 14:34; era passível de ignorãncia Mt 24:36;  Lc 2:40,46; MT 26:39
1.7- Foi tentado Hb 2:16-18; 4:15,16; Mt 4:1-11
1.8- Orava Mc 1:35; Hb 5:7.
1.9 Tinha ancestrais humanos (genealogia) Gl 4:4; Mt 7 1:1-17
1.10 Ele é chamado de “ o Filho do homem”- este título era um título messiânico (Compare Dn 7;13-14 Mc 14:61-62), um descendente físico de Davi. Todo homem é um filho de homem, mas Jesus era o Filho do Homem, o homem que era o messias.
Observação: Jesus não se diferenciava em nada dos outros homens, a não ser por não ter uma natureza pecaminosa (assim como Adão antes da queda) Mt 13:35;  Hb 2:16-18; 4:15,16; I Pe 1:19; 2 Co 5:21; Hb 9:14 e ter um nascimento sobrenatural Lc 1:34-35 (Adão também foi gerado sem o processo da fecundação humana)


2- A DIVINDADE DE JESUS

2.1-           Jesus é eterno, não foi criado

            João 1:1; Is 9:6; Hb 13:8; Mq 5:2; Jo 8:58; Cl 1:17; compare Is 44:12,13 com Ap 1:17-18;  2:8; 22:13. Se Jesus foi a primeira criatura de Deus Pai, por meio do qual Jesus fez o mundo, então como explicar Is 44:24? Esse versículo só pode ser explicado coerentemente admitindo-se que SENHOR (Javé) se refere neste versículo à Deus [isto é, o Deus triúno – Pai , Filho e Espírito Santo, pois os três recebem esse nome, como veremos].
A)- Primogênito (prototokos) pode significar ‘preeminente’ ou ‘primeiro filho’.  Sl 89:27; Ex 4:22 e Jr 31:9 mostram que primogênito significa ‘aquele que tem a preeminência’, até os salvos são chamados de primogênitos Hb 12:23. O primogênito era autoridade sobre seus irmãos Gn 29:32; 37:19-22; tinha também porção dobrada da herança Dt 21:17.  Cl 1:15 apresenta Jesus como O Criador, Cl 1:17 como antes de todas as coisas e Cl 1:18 como o preeminente, assim Jesus tem a preeminência sobre toda a sua criação. No caso de Jesus, como em outros acima citado, não significa ‘primeiro filho’.
B)- Unigênito (monogenes), mono = único(genes) vem de genos = raça, tipo. Portanto único do tipo, singular. Por isso Jesus é chamado de Deus unigênito (Jo 1:18). Filho unigênito significa único filho daquele tipo (Jo 3:16,18; I Jo 4:9). Isso é reforçado pelo fato de Deus ter outros filhos Jó 1:6 (“anjos”),Os 1:10; Jr 31:9,20; Ex 4:22 (homens), portanto unigênito com respeito a Jesus não significa único  no sentido simples da palavra, mas sim singular, pois Ele é divino como o Pai. Leia Hb 11:17, onde diz que Isaac era o unigênito de Abraão, embora ele não fosse o único filho Hb 16: 15,  Ismael foi o primeiro filho de Abraão. Isso é mais uma prova que o termo unigênito não significa sempre ‘único filho’.
C)- Princípio (arche), significa fonte, origem (Ap 22:13; 3:14). Jesus é a fonte e a origem de todas as coisas.
D)- Filho de Deus
            Termo funcional que indica a posição voluntária assumida pelo Verbo eterno quando na sua forma humana (Fp 2:7,8). É também um título messiânico (Mc 14:61). O Verbo eterno que estava e está ao lado de Deus Pai assumiu a posição de Filho ao encarnar-se, e a Pessoa divina que estava no céu assumiu o papel de Pai, pois Jesus se tornou obediente e dependente do Pai até a morte de cruz, voluntariamente (Fp 2:6-8).  “Eu lhe serei por Pai e ele me será por Filho” (Hb 1:5).Vemos neste versículo a decisão da Trindade em que uma das Pessoas assumisse a forma humana, esvaziando-se da manifestação dos poderes da Divindade (Jesus Cristo). Assim a Pessoa Divina que ficou no céu assumiu o papel de Pai dando ordens e orientações (Jo 12:49; 7:16; 17:8), Jesus Cristo assumiu o papel de Filho seguindo as orientações do Pai (Lc 22:42) e o Espírito Santo assumiu o papel de capacitador de Cristo (At 10:38; Hb 9:14; Lc 4:14-18; etc.) para realização da obra da redenção.
            Portanto o termo Filho é temporal, ligado à concretização da Restauração de todas as coisas (At 3:21; Ef 1:10). Pois Jesus assentado à direita de Deus Pai exerce o papel de mediador e Sumo-sacerdote (I Jo 2:1; I Tm 2:5) hoje. Jesus entregará o reino ao Pai após restaurar todas as coisas terminando sua missão. Assim Deus (a Trindade) será tudo em todos (I Co 15:24-28). Pois o trono eterno é de “Deus e do Cordeiro”(Ap 22:1,3). Com isso Jesus não exercerá mais a função de sumo-sarcedote ou mediador, pois tudo estará restaurado, não terá o Pai como cabeça, pois o plano da redenção universal estará consumido (Ap 21:1-4; 22:1-5). A expressão sacerdote para sempre de Hebreus 5:6 significará título adquirido (mesmo que um advogado pare de exercer sua função, será sempre um advogado).
            Obs* Por outro lado o termo ‘filho de’ denota a relação e participação como, por exemplo, filhos do reino Mt 8:22; filhos da ressurreição Lc 20:36; filho de paz Lc 10:6; filho da perdição Jo 17:12; filho do homem Mc 2:10 [que significa ter a natureza humana ]. Cristo algumas vezes  se intitulou Filho de Deus no sentido de ter a natureza divina como em Jo 5:17-18 e Jo 10:30-39, declarando ser igual a Deus Pai em natureza, portanto declarando ser Deus.  A prova é o fato dos judeus pegarem pedras para apedrejá-lo por blasfêmia Lv 24:10-13.
As posições de Cristo:

I.     Ao lado de Deus Pai no princípio, em igualdade de posição (Jo 1:1,2).
II.   Na forma humana mortal, limitando-se a si mesmo voluntariamente (Fp 2:5-8), por isso disse: “o Pai é maior do que eu”(Jo 14:28), dependendo do Espírito Santo.  Jesus enquanto homem mortal foi menor que os anjos Hb 2:7.
III.No momento presente vivendo na totalidade do seu Ser, isto é, exercendo sua onipotência, onipresença e onisciência. Mas por ocupar a função de mediador tem como cabeça o Pai. Evidentemente isto não significa ser menos poderoso ou inferior, pois voluntariamente em favor do homem assumiu esta posição.
IV.No futuro, quando tudo estiver restaurado, após se sujeitar ao Pai entregando o Reino a Ele. Então Cristo estará na posição em que estava no princípio, isto é, não tendo como cabeça o Pai (I Co 11:3).O homem é o cabeça da mulher, mas isso não significa que ele seja mais humano que ela. Assim Jesus não é menos Deus que o Pai..

Observações:
            Provérbios 8:22 na TNM diz “Jeová me criou” referindo-se à sabedoria, a qual afirma ser Jesus Cristo.
            Os mais conceituados em hebraico reconhecem que o sentido primordial de qanah  é “possuir, adquirir, comprar”. Se Deus tivesse criado a sabedoria, então antes desse momento não teria sabedoria, então como criaria? Isso é irracional. Antes Deus possuiu, utilizou, usou a sabedoria para criar todas as coisas, pois a sabedoria é um dos atributos de Deus. I Co 1:24 não prova que a sabedoria de Pv 8:22 é Cristo. Antes diz que a sabedoria que Paulo pregava não era a de belas palavras, sabedoria grega, mas sim Cristo crucificado ( I Co 1:22,23,30; 2:1-8). A sabedoria em Provérbios foi utilizada como figura de retórica, a personificação para esclarecer a importância da sabedoria na vida de qualquer pessoa (Pv 1:5; 2:1-7; 4:5-8; 7:1-4).
            Leia Provérbios 1:20-30; 8:1-36; 9:1-12 e veja que se refere à personificação da sabedoria e Pv 9:13-18 à personificação da loucura.
            O Salmo 2:7 em conexão com Hb 1:5,6 mostra que Jesus foi gerado na encarnação recebendo o título de “Filho”(Mt 1:20) ,e em conexão com At 13:31-33 evidencia que Jesus foi gerado na ressurreição com corpo espiritual glorioso (I Co 15:43-45). Isso não quer dizer que Jesus Cristo foi criado.

2.2- Jesus é onipotente.
            Mateus 28:18; Fp 3:21; Ap 1:8; Ef 1:20-22; Hb 1:3; Is 9:6; etc.
            O termo Deus poderoso ou Deus forte de Is 9:6 é o mesmo aplicado em Jr 32:18 e Is 10:20,21.É o mesmo título de Jeová. É o mesmo que todo poderoso.
            Observação: “é me dado”, Mateus 28:18 fala da retomada da manifestação dos poderes aos quais Jesus abriu mão na encarnação (Fp 2:7; Jo 17:5). Ver 2.5 letra G.

2.3- Jesus é onisciente.
            Ap 2:23 compare com Sl 7:9 e 139:1-3[Ele sonda as mentes e os corações];  Cl 2:2,3; Jo 21:17; Hb 1:3; etc.
            Em Mc 13:32 Jesus disse que não sabia o dia de sua volta, pois não estava utilizando seu atributo (onisciência), por estar na forma humana. Ver 2.5 item G.
            Se “ninguém”, exclui o Espírito Santo neste versículo como afirma as Testemunhas de Jeová, então Ap 19:12 privaria o Pai de conhecer o novo nome de Jesus. Jesus em Mc 13:32 não fez nenhuma referencia ao Espírito Santo.
            Apocalipse 1:1 “Revelação de Jesus Cristo que Deus lhe deu para mostrar aos seus servos (...)”. Esse versículo apenas mostra que o Pai pediu ao Mediador (Jesus Cristo) para passar a revelação acerca das coisas que vão acontecer. Leia 2.1 item D.

2.4- Jesus é onipresente.
Mateus 18:20; 28:20; Ef 1:23; Hb 1:3; etc.

2.5- Jesus é apresentado como tendo atributos, direitos e títulos divinos
            Ap 1:13 identifica Jesus com o ancião de dias de Dn 7:9 [Deus]
A)- O próprio Pai chama Jesus de Deus (Hb 1:8).
B)- João 1:1 diz que o Verbo (logos) estava com Deus, isto é, era uma Pessoa Divina distinta (“de frente” ou “olhando para” no grego). Diz também que Jesus é Deus. A ausência de artigo entre o substantivo e o verbo no grego significa igualdade de essência. Portanto Jesus e o Pai têm a mesma Essência Divina. Nos versículos 6, 12 e 18 Deus no grego está também sem o artigo, mas as Testemunhas de Jeová só traduziram Jo 1:1 por “(um) deus”. Isso mostra a parcialidade das Testemunhas de Jeová.
Os TJ no livrete “Deve-se crer na trindade?” exibe 9 traduções para afirmar que nossas Bíblias estão traduzidas incorretamente, mas 7 delas aparecem expressões como “a Palavra era divina” ou similares, que nada comprometem a Divindade ou Deidade Absoluta de Jesus [Ver letra E)]; só 2 estão traduzidas erradas:  a TNM e a The Emphatic Diaglott [traduzida por um membro de uma seita que nega a divindade de Jesus]. Sendo que ambas versões são publicadas pela STVBT. Também no livro ‘Raciocínios à base das escrituras’  cita vários eruditos que dizem a respeito de Jesus na p. 409  “um ser divino” “o Verbo era divino” “o Verbo tinha a mesma natureza de Deus”, isto está de acordo com a tradução “o verbo era Deus”. Além de tudo Is 43:10; 44:6; 45:5,14, 21-22; Dt 4:35-39; 32:39; etc., enfatizam que não existem outros deuses, portanto chamar Jesus de deus contradiz a Bíblia. I Co 8:4 afirma que aqueles que são apenas chamados de deuses, assim como Satanás 2 Co 4:4. Pois são deuses falsos, só há um Deus verdadeiro. Crer na existência de vários deuses e adorar somente um é monolatria.
C)- Jesus disse “Eu sou”(ego eimi) em João 8:24,28,58; 18:5,6 identificando-se com Yahweh Ex 3:14. Pois a versão grega do Antigo Testamento feita pelos judeus (Septuaginta) traz ego eimi em Ex 3:14. Interessante é que a TNM exceto em Jo 8:58 não traduziu ego eimi por  “eu tenho sido”  mas por “Sou eu”; só neste versículo deturpou a tradução. A STVBT reconhece que Ex 3:14 pode ser traduzido por “Eu Sou”: ´Até mesmo dirigindo-se ao seu povo a fim de explicar a sua volta a ele no Egipto, Moysés falou o nome de Deus para identificar Aquele que o estava devolvendo ao Egipto. Lemos: ‘Disse Deus a Moysés: EU SOU O QUE SOU; e acrescentou: Assim dirás aos folhos de Israel: EU SOU [hebraico Ehyeh] enviou a vós..” (Seja Deus Verdadeiro, 1949, p. 22) Isto também ocorre em ‘A Verdade vos tornará livres’, 1946, p.31; Está Próximo o Reino, p.95, 1953 e Riquezas p. 135, 1936.
D)-Por ter Jesus a mesma Essência Divina do Pai, portanto o mesmo princípio de ação (Jo 10:30; 14:10,11; 17:21) Jesus dizia ser Divino e por acusação de blasfêmia os judeus tentaram apedrejá-lo (Jo 5:18 e Jo 10:33). “igual”(ison), igual em qualidade e quantidade. Ver 2.1 D) Obs*
E)-Cl 2:9 diz que em Jesus “habita”(presente) toda a plenitude da Divindade ou Deidade (Essência Divina) que no grego é theotetos. As Testemunhas de Jeová traduzem esta palavra por “qualidade divina”(theiotes), mas a TNM com referências traz uma nota de rodapé reconhecendo ser “divindade”, apesar de não inserir esta palavra no texto sagrado. “theiotes” aparece em Rm 1:20 e não em Cl 2:9. Assim Cl 2:9 mostra que Jesus é 100% Divino. O livro ‘Raciocínios à base das Escrituras, p. 413 diz: “Segundo o Greek-English Lexicon, de Liddel e Scott, the-ó-tes...significa ‘divindade, natureza divina’” Depois argumentam que também os seres humanos tem a mesma natureza, porém não têm a mesma idade ou são co-iguais; logicamente porém, os humanos não têm natureza angelical, nem os anjos natureza divina; ou seja cada ser têm uma natureza, e Jesus tem toda a natureza de Deus, assim como todo homem tem a natureza humana e todo anjo tem a natureza angelical.  Quem tem 100o/o de natureza humana é homem, quem tem 100o/o de natureza angelical é anjo, e quem tem 100o/o de natureza divina é Deus. Plenitude significa 100o/o. O livro da STVBT ‘A verdade vos tornará livres’,1946, p. 35 reconhece que Jeová é divino: “Sendo Deus (Elohim), Jeová é divino. Ele é a Divindade ou O Divino.”
F)- A tradução literal de Cl 1:19 é “Porque Nele agradou-se em habitar toda a plenitude” NVI, a palavra Deus (theos) não aparece neste versículo no original grego, como em outras traducões em português.
            Este versículo ensina que em Jesus residiu toda a plenitude da Essência Divina na sua forma humana Cl 1:20, por isso Jesus era a imagem (expressão visível) do Deus invisível Cl 1:15.             
G)- Filipenses 2:6 traz a palavra subsistindo ou sendo (hyparchon) que está no particípio presente, significando portanto “permanecendo” ou “não deixando de ser”. A palavra “forma”(morphe) designa atributos essenciais e não simplesmente o exterior (lembrar da palavra “metamorfose”). A palavra traduzida por “usurpação” pode ser traduzida como “apegar-se com força”. Assim traduz a NVI “o qual embora sendo Deus, não considerou o ser igual a Deus coisa a que se devia apegar-se” a AR “o qual subsistindo em forma de Deus, não considerou o ser igual a Deus, coisa a que se devia apegar” e a NTLH “Ele tinha a natureza de Deus, mas não tentou ficar igual a Deus”. Essas traduções deixam o sentido do texto mais evidente pois o v.7 diz: “antes a si mesmo se esvaziou(...)” ou “abriu mão de tudo..”, deixando o exemplo de humildade para nós Fp 2:5. Contudo como diz a maioria das versões “não julgou como usurpação o ser igual a Deus”, evidencia que Jesus enquanto na forma humana não usou de seus atributos divinos “antes a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens;” Fp2:7. 
            A palavra esvaziou-se (kenosis) em Fp 2:7 envolve três aspectos:

I.     Encobrimento da glória pré-encarnada Jo 17:5

II.   Aceitação das limitações humanas Fp2:7
III. O não uso voluntário de alguns de seus atributos durante sua vida terrena (onisciência, onipresença e onipotência) ficando dependente dos Dons do Espírito Santo Lc 3:22; 4:1,14,18,19; Mt 12:28; At 10:38; Hb 9:14; etc.

H)- O evento da transfiguração Mt 17:1,2 mostra a Deidade de Jesus pois Ele foi “transfigurado”(metamorphoõ); ‘manifestação exterior da natureza interior’.
I)- Leia Is 42:8 e compare com Jo 17:5 [este texto mostra que o Pai não dá sua glória a ninguém, contudo Jesus aí reivindica a sua [de Jesus] glória divina que possuía com o Pai; que foi cumprido em Mt 28:18]. Compare também Is 6:3,10 e com Jo 12:40,41 veja que há uma unidade de Substância entre o Pai e o Filho, porque Jesus em Jo 12:40 citou Is 6:10 e logo em seguida disse que Isaías viu a sua glória Jo 12:41, certamente se referindo a Is 6:3.
J)- O A.T. faz menção do Anjo (que significa, Mensageiro) distinguindo-o de outros. Esse mensageiro é identificado como Yahweh Gn 31:11-13; Ex 3:2-6; Gn 16:10; 22:16; Jz 6:11-24; etc. Ele pode ser identificado como Jesus Cristo antes de sua encarnação manifestando-se visivelmente aos homens (teofania).Ver Ml 3:1b e compare Jz 13:18 com Is 9:6. No N.T. não há mais referência ao “Anjo do Senhor”, Mt 1:24 é referente a Mt 1:20.
K)-Jesus é ressuscitador de si mesmo Jo 2:19; Jo 10:18 este último diz claramente que o poder de retomar a vida estava em Jesus. Ao contrário disso quando Jesus disse a mulher que foi curada “a tua fé te curou” evidentemente o poder estava em Jesus e não nela, portanto ela não curou a si própria, diferentemente do que Jesus fez, ressuscitou a si mesmo. Com isso vemos  que o raciocínio das TJ é enganoso “Da mesma forma, Jesus, pela sua perfeita obediência como homem, proveu a base moral para que o Pai o ressuscitasse dentre os mortos, reconhecendo assim a Jesus como Filho de Deus. Por causa de seu proceder fiel na vida, podia-se dizer corretamente que Jesus foi ele próprio responsável pela sua ressurreição.”(Raciocínios à base das Escrituras, p.416).  Evidentemente o Pai e o Espírito Santo tiveram participação na ressurreição, pois eles sempre agem em conjunto I Co 6:14; I Pe 3:18.  Jesus é preservador de tudo que existe (Hb 1:3; Cl 1:17), logo ele é Deus.
L)- Jesus recebeu adoração mesmo quando estava na forma humana mortal (Mt 2:11; 8:2; 9:18; 15:25; 21:15,16; Lc 19:38-40; Jo 9:38; etc.) e após ressuscitado (Mt 28:9 ). Pois deve ser adorado de igual modo como o Pai (Jo 5:23; 16:14; Hb 1:6; II Pe 3:18; Fp 2:10,11; Ap 5:11-14).
            A palavra adorar (proskyneo) se refere à adoração a Deus Pai (Mt 4:24; Jo 4:24), ao diabo (Lc 4:7; Mt 4:9), aos anjos (Ap 22:9), aos homens (Ap 14:9; At 10:25), aos ídolos (At 7:43; Ap 16:2) e à Jesus Cristo. A TNM quando se refere a Cristo traduziu esta palavra por “prestar homenagem” e nos outros casos por “adorar”, isto ocorreu porque até 1954 as Testemunhas de Jeová ensinavam a adoração a Jesus Cristo. Na época  do N.T. não se usava mais prostrar diante de um homem como no A.T. Se prostrar diante de um homem no N.T. é adoração (At 10:25,26). Só Deus pode ser adorado. Veja o que diz a revista Sentinela em inglês[ The Watchtower, julho de 1898, p. 4]: “Sim, cremos que Nosso Senhor Jesus enquanto esteve na terra foi realmente adorado e corretamente assim procedido”  
M)-Deus se revelou a Israel como (gô’el) “redentor do parente”, isto é, Redentor de seu povo em aliança [Ex 6:6; 15:13; Is 43:1; Sl 19:14 (15 na Bíblia Hebraica)]. Como podia Deus vir a tornar o gô’el dos judeus? Deus era o Pai de Israel por criação, é certo, mas o gô’el implicava num relacionamento, ou parentesco de sangue, em sentido físico. Assim foi que o verbo se tornou um de nós a fim de poder redimir-nos da culpa e da penalidade de nosso pecado.” Leia 25:48,49.    (Enciclopédia de Dificuldade Bíblicas. Editora Vida p. 345)









N)- Leia o quadro de títulos e direitos do Pai e do Filho. Ver Trindade.

         TÍTULOS

               PAI

           FILHO
Eu sou

    João 8:24,28,58; 18:5,6
   Senhor
  Ap 11:15
I  ICo 8.6;  Rm 10:9,13;  Jd 4;  Fp 2:11
     Iavé
I Sm 2:2
Zc12:10; 14:5; Is 40:3; Ml 3:1; Mt 3:3. Compare Jo 8.58 c/ Ex 3:13-15
       Deus
   Is 43:10
Hb 1:8; Is 9:6; Fp 2:6; Jo 1:1,18; 20:28;  I Jo 5:20 ;    Rm 9:5; Tt 2:13; Jo 5:18; 10:33;
Verdadeiro
    Deus
   Jo 17:13
I Jo 5:20
    Rocha      
Is 44:8
I Co 10:4
    Pastor
Sl 23:1
  Hb13:20; Jo 10:11.
Senhor dos
  Senhores
  Dt 10:17
I Tm 6:15; Ap 19:16.
Salvador
Is 43:11
At 4:12; Tt 2:13; Jo 3:8
 Santo
Lv 19:2
At 4:27; 3:14
Justo
Sl 7:9
At 3:14; I Jo 2:1
­Primeiro e
Último
Is 44:6
Ap 1:17; 2:8; 22:13
Perdoador
Sl 103:3
Mt 9:5-6
Criador
Is 45:18
Jo 1:2-3; Cl  1:16-18
Senhor da
  Glória
Sl 24:l0
I Co 2:8
Bom
Mt 19:17
II Co 10:1; At 10:38
Mestre
Is 48:17
Mt 23:8

O)- Jesus por ser Deus não é o arcanjo [significa, anjo chefe] Miguel, uma criatura da mesma hierarquia de Satanás (Jd 1:9), Miguel disse: “O Senhor te repreenda”. Miguel é um “dos primeiros príncipes” (Dn 10:13). Satanás era um querubim (uma classe específica de anjos, assim como os serafins), hoje é o líder dos demônios Jo 12:31; 14:30; Ef 2:2; Ap 12:3,4, pois era um anjo chefe no céu [arcanjo] que provavelmente conduzia os anjos em louvor a Deus (principal atividade celestial). Portanto Miguel não é Jesus Cristo, pois Jesus é o Senhor (Fp 2:11) e não “um dos primeiros príncipes” (Dn 10:13). Miguel é um dos arcanjos.
P)- A STVBT afirma que Jeová criou Jesus e este criou todas as outras coisas, se isto é verdade como então Jeová afirma ter feito tudo sozinho Is 44:24? A resposta é que SENHOR ou Jeová neste versículo se refere à trindade, pois tanto o Pai, como Jesus, como o Espírito Santo são chamados de Jeová. 
2.6- Jesus ressuscitou no corpo. Citam I Pe 3:18 e I Co 15:45-50 para negar a ressurreição corpórea de Cristo. Dizem que Jesus se materializava e aparecia cada vez com uma forma física aos discípulos impedindo-os de o reconhecer (Mc 16:12).
A)- Ressurreição (egeiro ou anastasys) significa “levantar”, portanto ressuscitar refere-se ao levantar do corpo que estava morto, levantar dentre os mortos sempre se refere ao corpo Jo 2:19-21. Leia Dn 12:2 e Mt 27:52.
B)- Maria Madalena não reconheceu a Jesus pois era de madrugada, ainda escuro (Jo 20:1,15) e os discípulos de Emaús porque “seu olhos estavam como que impedidos de o reconhecer” Lc 24:16,3.
C)- João 20:27 e Lc 24:39-44 mostra a evidência física da ressurreição corporal.
D)- Jesus entrou na casa de portas fechadas Jo 20:26-27, pois é Deus absoluto. Certa vez, Filipe foi transportado fisicamente de um lugar para outro At 8:39-40. Contudo as escrituras ensinam que a ressurreição dos salvos tem como padrão a ressurreição de Cristo, onde ensina que seus corpos serão transformados, assim como foi o de Cristo ICo 15:35-53; Fp 3:21; I Jo 3:2. Assim Cristo no seu corpo transformado[incorruptível, imortal] poderia entrar num lugar de portas fechadas.
E)- I Co 15:45,50 não nega a ressurreição corpórea de Jesus antes afirma pois o v. 44 afirma que o corpo de Jesus foi transformado, agora é um corpo espiritual, (I Co 15:51,52) por isso Jesus é chamado de “espírito vivificante”. O mesmo ocorrerá com os Cristãos na vinda de Cristo 1 Co 15:51-54 tanto os mortos quanto os vivos terão seus corpos transformados em corpos incorruptíveis, imortais, corpos espirituais.
F)- I Pe 3:18 ensina que Jesus recebeu vida “pelo Espírito” ARC, AC e NVI não diz que Ele não ressuscitou no corpo (Rm 8:11).
G)- Diz um livro da STVBT: Pelo poder de Deus, deu-se cabo do corpo de carne que  Jesus Cristo depôs para sempre como sacrifício de resgate, mas não por fogo do altar do templo em Jerusalém. Sempre se dá cabo da carne dum sacrifício e ela deixa de existir, não se corrompendo assim.”.  (Coisas em que é impossível que Deus minta. 1965. p. 354)
            Dizem que se Jesus tivesse ressuscitado no corpo não teria pago o sacrifício, por isso Deus despojou o corpo. Mas foi o sangue de Cristo (sua morte)que pagou a redenção e não o corpo (Lv 17:11; At 20:28; Ef 1:7; Rm 3:25; Cl 1:14; I Pe 1:2,18,19 e Hb 9:22).
            Redimir quer dizer comprar de volta, readquirir uma pessoa ou coisa, mediante pagamento do preço exigido. Assim mediante a oferta do corpo de Jesus, o sangue remidor foi derramado (Hb 10:10), quando padeceu fora das portas de Jerusalém (Hb 13:11,12; Jo 19:17-20,34). por isso Jesus ressuscitou no corpo (Jo 2:19-21).
            Por outro lado os sacrifícios queimados no A.T. pode também representar a transformação do corpo de Cristo, pois pela lei da química, “tudo se transforma.”
H)- Até mesmo a ciência relata a ressurreição corpórea de Jesus, através do exame do Sudário de Turim: “6- o tratamento da imagem por computador produziu uma imagem tridimensional proporcionada e sem distorções, o que jamais ocorre em casos de pintura ou fotografia...Alguns cientistas sugerem que uma imagem como essa só poderia ser produzida se, numa fração de segundo, o corpo tivesse emitido um clarão equivalente ao da luz solar ou de uma explosão nuclear, como a da bomba de Hirochima. Pela análise da figura, conclui-se que essa luz não foi refletida pelo corpo, como ocorre numa fotografia, mas emanou dele mesmo, chamuscando o pano.” “2- apesar do linho ser fino, a imagem é superficial e não aparece do outro lado do pano, ao contrário do que aconteceria com uma pintura, compressão ou frotagem; 3- não há vestígio de pigmentos, tintas ou vernizes, nem da difusão de líquidos através da tramo do tecido (exceto nas marcas de sangue e nas manchas de água); 4- a imagem não apresenta as deformações que seriam inevitáveis se o lençol tivesse sido comprimido sobre um cadáver(nesse caso devido à tridimensionalidade do corpo, partes como o nariz, por exemplo, produziriam uma impressão bem mais larga que o normal); 5- a imagem dorsal não é mais profunda do que a frontal, o que seria de se esperar numa impressão por contato; ambas tem características idênticas, como se, no instante da formação da figura, o corpo apresentasse peso zero”(Revista Galileu, outubro de 1999, p. 70-71.)  
            “A ciência revela: o lençol de Turim não é uma fraude...A idéia da falsificação está agora descartada”(Idem. p.67):
·        “O pano, produzido em tear manual, é muito rústico. E as técnicas de fiação e tecelagem nele utilizadas eram amplamente difundidas no Oriente Médio, na época de Jesus... Além do linho a Sínode [Sudário] contém vestígios de fibras de um tipo de algodão do Oriente Médio, ... Isso leva a crer que o pano tenha sido utilizado num tear previamente utilizado na confecção de peças de algodão...O que é mais um argumento a favor da origem oriental do Sudário, pois, como lembra John Tyrer; pesquisador do Instituto Têxtil de Manchester; o algodão não era cultivado na Europa, durante a Idade Média.”(Idem. p.69)
·        “O botânico israelense Uri Baruch analisou o pólen achado no Sudário e concluiu que ele provém de plantas que só podem ser encontradas numa única localidade do mundo: a região de Jerusalém. Em uma única época do ano: os meses de março e abril [os meses em que se dá a Páscoa, época em que Jesus morreu]”... “Max Frei... constatou a existência de pólens de nada menos que 58 variedades diferentes de plantas. Algumas dessas plantas são comuns na França e Itália- o que não causa surpresa já que durante muito tempo o lençol ficou abrigado nessas regiões. Mas há também pólens de plantas características da Turquia oriental, confirmando a tradição de que, antes de chegar à Europa, o Sudário permaneceu durante séculos em terras bizantinas.” (Idem. p. 74)    “... o lençol mortuário de Jesus- abriga pólens de plantas que só existem na região de Jerusalém e cuja data é anterior ao séc. 8 d.C.- podendo provir de épocas bem mais antigas. A informação foi divulgada, em agosto último, pelo botânico Avinoam Danin, da Universidade Hebraica de Jerusalém. Ela derruba definitivamente a tese de que o Sudário seria uma falsificação produzida na Europa durante a Idade Média” ( Idem. p.66)
·        “A imagem tridimensional, produzida por um computador... trouxe... dois objetos arredondados, não visíveis à olho nu, nem no negativo fotográfico. O pesquisador americano Francis Filas... identificou um dos artefatos: trata-se de uma moeda, o dilepton lituus, produzida na Palestina sob o governo de Pôncio Pilatos, entre os anos de 29 e 32 d.C. O segundo objeto foi identificado pouco tempo depois: uma outra moeda, cunhada por Pilatos em homenagem a Júlia, mãe do Imperador romano Tibério, em 29 d.C.  colocar moedas sobre os olhos do morto, para manter as pálpebras fechadas fazia parte dos ritos funerários judaicos da época de Jesus.” (Idem. p. 71)
·        “O lençol apresenta uma imagem dupla, de um homem nu, em tamanho natural. Os pesquisadores americanos Kenneth Stevenson e Gary Hábermas calculam que ele tinha entre 30 e 35 anos, aproximadamente 1,80 m de altura e 79Kg de peso ‘Era um homem musculoso, habituado ao trabalho manual’, afirmam.” (Idem. p. 69) . Jesus era carpinteiro Mc 6:3.
·        “O historiador inglês Ian Wilson foi o primeiro a chamar a atenção para o formato da longa mecha de cabelo que cai sobre o meio das costas... Trançar os cabelos atrás do pescoço era uma moda comum entre homens judeus do tempo de Jesus” (Idem. p. 69) .Isso não contradiz I Co 11:14, pois aquela comunidade em questão era de origem grega, na qual somente mulheres usavam cabelos compridos.
·        “O estudo dos rastros de sangue mostra que o homem foi pregado à barra sobre o chão, sendo depois alçado até o topo do mastro. Seus pés -  o direito sobre o esquerdo- foram fixados ao poste por um único prego, de cerca de 18cm. (Idem. p. 65). Isso prova que Jesus morreu numa cruz e não numa estaca, como ensinam as Testemunhas de Jeová.
·        Quanto à estoca da lança no seu lado direito diz: “O Sudário mostra que ela produziu um forte jato de hemácias ( a parte vermelha do sangue), seguido de um fluxo de plasma (a parte clara) – prova de que grande quantidade de sangue se acumulou e decantou no pericárdio. Isso converge com o texto bíblico, que fala num jorro de ‘sangue e água’.”(Idem. p. 72)
·        “O químico americano Alan Adler provou que o tecido contém moléculas que o organismo despeja quando passa várias horas em estresse extremo. Como em uma sessão de tortura ou, mais exatamente, em uma crucificação... Encontra-se ainda no sudário resquícios do líquido pleural, que  enche os pulmões enquanto eles agonizam. Para os médicos legistas, a ‘água’ era líquido pleural.” (Revista Superinteressante, junho de 1998, p. 70)
·        Quanto ao exame de carbono 14 que sugeriu ser o Sudário uma falsificação produzida na Europa na Idade Média: “Essa idéia, divulgada de maneira sensasionalista em 1988, baseava-se numa única prova: a datação da relíquia, realizada pelo método do carbono 14, que fixou como o período de sua fabricação os anos compreendidos entre 1260 e 1390 d.C. A opinião pública embarcou nisso sem atentar apara os seguintes fatos: 1- O Sudário já passou por milhares de testes 2-... só o do carbono 14 contestou a autenticidade da peça. 3- Os especialistas se opuseram à utilização dessa técnica, devido à grande contaminação que o pano sofreu ao longo dos séculos. 4- Harry Gove, o principal responsável pela datação, admitiu que a contaminação podia ter falseado os resultados do teste. A idéia da falsificação está agora descartada.”    (Revista Galileu, outubro de 1999, p. 67)  “Há uma enorme probabilidade de que a fumaça produzida durante o  incêndio em Chambéry tenha contaminado o Sudário,... Pois o cientista russo Dmitri Kuznetsov, ... resolveu reproduzir as mesmas condições em laboratório. ‘Apareceu com clareza uma grande troca entre o gás carbônico do ambiente e o tecido, a qual modificou o conteúdo de carbono 14 do último’ disse. ‘A troca foi elevada: cerca de 25% do total. Isso falseou os resultados do exame, e, realizado o teste do radiocarbono, o linho pareceu muito mais recente do que era na realidade’. Esse experimento por si só, desqualifica completamente a datação do Sudário feita pelo método do carbono 14” (Idem. p. 72). Também a Revista Veja de 25 de março de 1988, p. 76-77 diz: “Uma pesquisa comandada por dois professores da Universidade de San Antônio, no Texas, revelou que a peça estava infestada de fungos e bactérias ricos em carbono 14. Quando tomaram conhecimento dessa novidade, os professores responsáveis pela pesquisa de datação na Universidade do Arizona apressaram-se em admitir que o tecido pode ser mais antigo do que se supunha porque a alta taxa de concentração de carbono 14 nas bactérias pode ter inflacionado a contagem dos átomos, levando à  conclusão, eventualmente equivocada, de que o Sudário seria mais recente do que o tempo em que Jesus viveu. ”

2.7- Profecias que se cumprem em Cristo
Ml 3:1 (Jesus foi diversas vezes ao Templo- Lc 2:45-47; Jo 2:13-17; Mt 21:12-17
Is 45:23 e Fl 2:10
Zc 14:5 e Ap 19:11-16
Sl 68:18 e Ef 4:7-10
Jl 2:32 e Rm 10:13

2.8-Observação:
            As Testemunhas de Jeová dizem que Jesus Cristo representa um papel secundário na criação do universo, porque é dito que por intermédio de Cristo passou ela a existir” (Jo 1:3). Mas também referente ao Pai a Bíblia usa a mesma palavra grega em Romanos 11:36 e Hebreus 2:10. Portanto esta palavra não significa apenas mediação, mas causa primeira de algo.


3- A UNIÃO DAS DUAS NATUREZAS EM UMA SÓ PESSOA

            As Escrituras apresentam Jesus como tendo a natureza divina e a humana, cada qual inalterada na sua essência, porém igualmente apresentam Jesus como uma única pessoa indivisível onde as duas naturezas estão vital e inseparavelmente unidas de modo que ele é Deus-homem.

3.1- Conceitos históricos heréticos sobre Cristo

a-      Ebionitas (2º séc.): sustentavam que Jesus era apenas homem.
b-      Docetistas (70-170 d.C): além de negar a divindade de Cristo diziam que ele não tinha um corpo físico (assim não era plenamente um ser humano).
c-      Arianismo (4º séc.): Negava a divindade de Cristo. Cristo era o mais elevado dos seres criados.
d-      Apolinarianistas(4º séc.): Cristo em lugar de uma alma humana tinha seu espírito divino (logos). Assim negavam a integridade da natureza humana.
e-      Nestorianos (5º séc.): Afirmava que as duas naturezas eram separadas, fazendo assim de Jesus 2 pessoas. Os pentecostais unicistas compartilham deste ponto de vista quando questionados, por exemplo: Como Jesus não sabia o dia de sua volta? Respondem que apenas a natureza humana não sabia, mas a divina sim. Porém esta resposta deixa claro que Jesus sabia, o que contradiz a afirmação de Jesus, pois Jesus era uma pessoa de 2 naturezas.
f-       Eutiquianos (5º séc.): Negavam a distinção e coexistência das duas naturezas e defendiam uma mistura de ambas o que constituía num terceira natureza, que era essencialmente divina. É conhecida também por Monofisismo.
g-      Monotelismo (5º séc.): Ensinavam que Jesus possuía apenas uma vontade divina.


3.2- Conceito bíblico - União das duas naturezas numa só pessoa
Como visto anteriormente a bíblia apresenta Jesus como uma só pessoa, porém com duas naturezas distintas, mas unidas (numa só personalidade). Is 9:6; Cl 2:9
a-      Não há intercâmbio entre “eu” e “tu” na pessoa de Jesus como há entre as pessoas da Trindade; sempre Ele é apresentado no singular.
b-     comunicação entre as duas naturezas:
Efeito da natureza divina sobre o humano: a união das naturezas divina e humana torna esta possuída dos poderes pertencentes àquela, isto é, os atributos da natureza divina são outorgados à humana sem passar por sobre sua essência, de modo que o Cristo tinha poder para ser, conhecer e agir como Deus. Porém este poder era latente, como resultado da sua auto-escolha, como anteriormente visto. Assim a natureza humana por derivação exercia atributos divinos: perdoava pecados Lc 5:20-21 e recebia adoração. Porém não optou por fazer uso de seus poderes de onipresença, onipotência, onisciência, pois não seria assim plenamente humano

      Efeito sobre o divino:
Apesar de que a natureza divina em si é incapaz de ignorância, fraqueza, tentação, sofrimento, morte, a pessoa de Cristo era capaz destas coisas em virtude da união da natureza divina com a humana. Assim Cristo pôde sofrer e ignorar como homem, não em sua natureza divina, mas derivada em virtude de possuir a natureza humana. Ex: a união entre corpo e alma (quando o corpo está gravemente enfermo, afeta diretamente o estado de ânimo da pessoa e vice versa, pois o estado de ânimo altera o sistema imune (de defesa) da pessoa. Assim neste sentido podemos dizer que Jesus (Deus-homem sofreu, foi tentado, morreu, etc.).

3.3- Necessidade desta união
            Em virtude da união das duas naturezas Jesus sendo homem e pode fazer expiação pelo homem e sendo Deus sua expiação tem valor infinito Tt 2:13-14. 1 Tm 2:5; Hb 7:25


4- OS DOIS ESTADOS DE CRISTO

4.1- Estado de humilhação
Natureza do estado de humilhação:

Teoria da Renuncia do exercício dos atributos divinos (onipotência, onipresença e onisciência)
  • O Jesus eterno abriu mão de sua existência atemporal (eternidade): Jesus passou a viver na dimensão temporal
  • Ele abriu mão da sua glória divina para tomar a forma humana: Fl 2:6-7; Jo 17:5; 2 Co 8:9
  • Ficou sujeito às leis físicas, biológicas, psíquicas, químicas,etc, em virtude de sua perfeita humanidade. (ver 1- )
  • Tornou-se voluntariamente dependente do Espírito Santo At 10:38; Mt 12:28; Hb 9:14; Lc 4:14-18 (curava, expulsava demônios, tinha revelações por intermédio do Espírito Santo).
  • Optou pela renúncia do exercício dos atributos de onipotência, onipresença e onisciência: Jesus fazia curas, exorcismos e obras sobrenaturais pelo Espírito Santo e não pelo seu próprio poder At 10:38; Mt 12:28; Lc 4:14-18; Hb 9:14 (se assim não fosse não precisaria do Espírito Santo. Disse que não sabia o dia de sua volta Mt 24:36. Passagens que mostram seus milagres e revelações não indicam de maneira inequívoca que alguma vez fez alguma obra por seu próprio poder Jo 4:17-19;  1:48-49. homens pecadores tanto do antigo pacto (especialmente os profetas) quanto do novo tinham revelações e fazia milagres por intermédio do Espírito Santo. Por isso Jesus disse que quem cresse nele podia fazer os mesmos sinais Jo 14:6. A parte final de Jo 3:13  “que está no céu” não consta nos manuscritos mais antigos (normalmente vem entre colchetes ou omitido nas melhores traduções, ou com nota de rodapé com esclarecimentos) e mesmo que seja autêntico  com certeza trata-se da ênfase do Escritor João para enfatizar a seus leitores que Jesus agora, está no céu.

4.2- O estado de exaltação

a- Natureza da exaltação
  • Retomada do exercício de todos seus atributos.
  • Afastamento de todas as limitações em sua comunicação da plenitude divina à sua natureza humana.
  • O correspondente exercício, da parte da natureza humana, daqueles poderes que pertenciam a ela em virtude da sua união com a divina. (Jesus continua sendo homem (Deus-homem), mas sem as limitações de homem) 1 Tm 2:5; Cl 2:9


b- Estágios da exaltação
  • Ressurreição
  • Ascenção Mc 16:19


Deus morreu?


  • Quando um homem morre, sua alma não morre, mas sim seu corpo. Ver Mt 10:2828  Não temais os que matam o corpo e não podem matar a alma; temei, antes, aquele que pode fazer perecer no inferno tanto a alma como o corpo.


  • Quando Jesus morreu, seu corpo morreu, mas sua alma e sua divindade não.
  • Nestes termos dizemos que Jesus (Deus) morreu na cruz! ou seja, seu corpo.



BIBLIOGRAFIA
Como responder às Testemunhas de Jeová- Ezequias Soares, ed. Candeia.
Conhecendo as doutrinas da Bíblia. Myer Pearman, ed. Vida.
Curso de Apologética Fase 2 (história das heresias primitivas)- ICP
Dicionário de crenças, religiões e ocultismo. Ed. Vida.
História das heresias. Roque Frangiotti, ed. Paulus.
Teologia Sistemática –W. Grudem.
Teologia sistemática- Augustus H. Strong, ed. Hagnos.


Estudo completo sobre a TRINDADE:
 http://averacidadedafecrista.blogspot.com.br/2016/01/doutrina-da-trindade.html