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segunda-feira, 19 de outubro de 2015

História do ministério das mulheres na Assembléias de Deus- diaconizas, pregadoras e evangelistas



Você sabia que a igreja Assembléia de Deus nos primórdios consagrava mulheres ao ministério

Você sabia que Gunar Vingren e Frida Vingren foram "impedidos" de trabalhar para o Senhor utilizando o ministério de mulheres, e por isso voltaram para a Suécia?

Você sabia que a Convenção de 1930 foi feita principalmente para banir o ministério de mulheres?

Você sabia que houve profecias que o diabo queria destruir o ministério das mulheres?
Ainda em setembro, no culto da sexta-feira, dia 27, destinado somente para os membros da igreja, Vingren pregou concernente aos dons espirituais e sobre o direito de a mulher falar na igreja. Um dos crentes foi usado por Deus em profecia e falou que Vingren não temesse, mas que continuasse a ensinar a sã doutrina, e predisse que muitos se levantariam contra ele. No dia seguinte, 28 de setembro, Vingren recebeu uma carta dura, com ameaças, do missionário Samuel Nyström, pastor da Assembleia de Deus de Belém do Pará na época e era, desde 1923, o diretor-gerente do jornal Boa Semente, órgão oficial e nacional das Assembleias de Deus no Brasil. Possivelmente, o assunto dessa missiva teria sido a sua posição contrária ao ministério da mulher na igreja Frida Vingren, Israel de Araújo. Rio de Janeiro:CPAD 2015 p. 102
Samuel Nynstrom lidera a destruição do ministério de mulheres:
Unicamente sob o comando de Samuel Nyström, o jornal Boa Semente de outubro de 1929, página 7, publicou um artigo sob o título “O Serviço das Irmãs na Igreja”, traduzido de livro editado por uma convenção pentecostal em Berlim (Alemanha). O artigo dizia que, para a edificação da igreja, há uma tarefa definida, deixada às irmãs, dentro das linhas traçadas nas Escrituras. O autor condenava, ao mesmo tempo, a limitação do serviço da mulher dentro da igreja, como se estivesse a sua tarefa só dentro da família, e os esforços para simplesmente igualar o serviço das irmãs aos dos irmãos na igreja. Ele afirmava que ambas as atitudes eram contra a natureza e as Escrituras. Defendia que se devia permitir ao Espírito Santo ajudar a igreja a encontrar as diretrizes que foram determinadas para as especialidades do gênero feminino. Às irmãs cabia o serviço auxiliar nas igrejas. Uma quantidade de referências bíblicas é citada e o autor afirmou que, por meio delas, encontra-se a grande tarefa que as irmãs têm na edificação da igreja de Deus na terrap. Frida Vingren, Israel de Araújo. Rio de Janeiro:CPAD 2015 102-103


Em 4 de novembro, os Vingren receberam a visita do missionário Samuel Nystrom. Ele veio de Belém do Pará certamente para conversar pessoalmente com Vingren, que era considerado o líder nacional das Assembleias de Deus no Brasil naquela época. Vingren escreveu no diário que Samuel Nyström não se humilhou e continuou sustentando que a mulher não podia pregar nem ensinar, só testificar. Disse mais que, provavelmente, iria embora do Brasil.
 No dia seguinte, Nyström viajou a São Paulo para se encontrar com Daniel Berg, e de lá para Santos, para se avistar com Simon Lundgren. Sua intenção era conquistar a adesão de Berg e Lundgren para pressionar Vingren a mudar de ideia. Assim, em 13 de novembro, Nyström visitou Vingren para mais uma conversa, dessa vez acompanhado de Lundgren e Berg. Depois desse segundo encontro, a divergência chegou ao clímax. Vingren escreveu: “Chegaram Samuel, Simon e Daniel. Samuel não se humilhou. Separamo-nos em paz, mas para não trabalhar mais juntos, nem com jornal ou nas escolas bíblicas, até o Senhor nos unir. Simon disse que ficava de fora, e Daniel tinha convidado Samuel a trabalhar em São Paulo”. Assim, Vingren disse a Nyström: “Estamos separados”. Apesar disso, Nyström ainda permaneceu no Rio de Janeiro por mais quatro dias e participou do culto do domingo à noite, quando cinco pessoas aceitaram a Jesus" Frida Vingren, Israel de Araújo. Rio de Janeiro:CPAD 2015 p. 104

Em 26 de março de 1930, o missionário Samuel Nyström voltou a se encontrar com Vingren no Rio de Janeiro e conversaram a respeito do papel da mulher na igreja. Vingren escreveu em sua agenda: “Samuel chegou do Pará em viagem para São Paulo. Ele não tem mudado a opinião concernente à mulher. Disse que não é bíblico a mulher pregar, ensinar e doutrinar”. Nyström, nessa época, havia deixado o pastorado da Assembleia de Deus de Belém e se transferido para o estado de São Paulo, onde assumiu o pastorado da Assembleia de Deus da capital em substituição ao missionário Daniel Berg p. 112
Gunnar Vingren responde a Samuel:


Em 1º de abril de 1930, Vingren escreveu uma carta para Samuel Nyström tentando convencê-lo de que a necessidade premente de mais obreiros para a obra no Brasil deveria levá-los a aproveitar melhor as mulheres, dando-lhes maiores responsabilidades e liberdade de atuação. Nesta missiva, Vingren defende:
Deus é testemunha de que o meu único desejo é que o Espírito Santo possa ter o seu caminho, o seu próprio caminho neste país, e que esta gloriosa obra divina possa continuar da mesma forma que começou. Não posso deixar de apresentar a minha convicção de que o Senhor chamou e ainda está chamando homens e mulheres para o serviço do evangelho, para ganhar almas e testificar do seu amor. Sei que todos nós, juntos no Céu, nos alegraremos um dia pelas almas que ganhamos para Jesus durante a nossa vida. Eu mesmo fui salvo por uma irmã evangelista que veio visitar e realizar cultos na povoação de Björka, Smaland, Suécia, há quase trinta anos. Depois veio uma irmã dos Estados Unidos e me instruiu sobre o batismo com o Espírito Santo. Também quem orou por mim para que eu recebesse a promessa foram irmãs. Eu creio que Deus quer fazer uma obra maravilhosa neste país. Porém, com o nosso modo de agir, podemos impedi-la. Para não impedi-la, devemos dar plena liberdade ao Espírito Santo para operar como Ele quiser. 

Para saber mais compre o livro do autor, muito bom.

A primeira diaconiza

Emílio Conde escreveu no livro História das Assembleias de Deus no Brasil que no Rio de Janeiro, como cada membro da igreja era um evangelista voluntário e eficiente, parecia não haver necessidade de separar obreiros para determinados fins. “Contudo, de acordo com a Palavra de Deus, a igreja separou para servir como diácono o irmão Palatino dos Santos, que mais tarde foi consagrado a pastor. Também separou Emília Costa como diaconisa, a única que ocupou esse cargo na igreja.”
Emília foi separada pelo missionário Gunnar Vingren. Ela era bastante ativa na evangelização, ganhando muitas pessoas para Cristo. Trabalhava realizando cultos nas cadeias da cidade. A separação dela e do irmão Palatino aconteceu em 6 de fevereiro de 1928, num culto de segunda-feira. Frida Vingren, Israel de Araújo. Rio de Janeiro:CPAD 2015, p. 92

diaconiza Emilia Costa- 1928 separada ao ministério
Então todos os obreiros do Estado se reuniram para uma semana de oração e estudos bíblicos, o que foi de grande proveito para a obra. Os assuntos tratados nessas reuniões foram: “Como ter um espírito excelente”, “A vida de Jesus”, “Como deve ser o servo de Deus”, “A igreja e os dons espirituais” e “A segunda vinda de Cristo”. Era a primeira escola bíblica e foi dirigida e ministrada pelos missionários Gunnar Vingren e Frida Vingren.  Frida Vingren, Israel de Araújo. Rio de Janeiro:CPAD 2015p. 100 -101


A primeira evangelista mulher
Os outros dois novos evangelistas separados para a obra na seara do Senhor foram os irmãos João Evangelista e sua esposa Deolinda, a primeira mulher brasileira separada evangelista segundo escreveu Gunnar Vingren na reportagem publicada sobre a escola bíblica no jornal sueco Evangelli Hårold. João Evangelista e Deolinda foram os fundadores das Assembleias de Deus nos municípios de Rio Bonito, Silva Jardim e em outras regiões do interior fluminense, e por meio dos quais surgiram muitos outros obreiros, entre eles, pastor Moysés Soares da Fonseca. Frida Vingren, Israel de Araújo. Rio de Janeiro:CPAD 2015,p.101


 Mais detalhes do ministério de Frida Vingren:
"Em 27 de maio de 1917, Frida foi ordenada missionária na Igreja Filadélfia de Estocolmo, para trabalhar no Brasil, principalmente, como bibelkvinna (antiga palavra sueca para designar uma mulher que exercia o ministério de ensinadora da Palavra de Deus nas igrejas).(Frida Vingren, Israel de AraújoCPAD 2015, p. 32)
Livro Fantástico- muito bom!

 Substituta de Vingren na direção da Assembleia de Deus de Belém do Pará... Três meses substituindo Vingren na direção da Assembleia de Deus de Belém ao lado de Samuel Nyström... Dirigente auxiliar da Assembleia de Deus de São Cristóvão (Frida Vingren, CPAD 2014, p. 10-12)
Como Vingren precisava viajar bastante, Frida ficava responsável pela direção da igreja e dos cultos muitas vezes. Seu bom conhecimento bíblico foi de grande bênção tanto verbalmente como por escrito nessas ocasiões e nos anos vindouros do ministério do casal, tanto no Pará como no Rio de Janeiro. Ela era enérgica, mas procurava compreender e solucionar os diferentes problemas que surgiam. p´. 46
 Frida foi a principal redatora do jornal Boa Semente, iniciado por Vingren em 1919, na cidade de Belém do Pará, para a divulgação das doutrinas apostólicas em todo o país.
p. 47
Vingren resolveu então fazer outra viagem ao Sudeste, e partiu em meados de outubro de 1923. Após quase três meses, no dia 14 de dezembro, embarcou de novo em um navio e voltou ao Pará. Durante esse tempo que Vingren se ausentou do Pará, Frida também foi um dos colaboradores na direção da igreja ao lado dos pastores auxiliares que sempre cumpriam essa tarefa nas viagens do pioneiro. Ela foi de grande ajuda para Vingren em orações, cânticos, visitas e testemunhosp.65

Paulo Leivas Macalão, um jovem gaúcho, um dos primeiros membros da igreja, realizou o primeiro culto ao ar livre no Campo de Santana. Nenhuma alma se converteu. Frida tomou a frente dos cultos ao ar livre. Faziam-se cultos na Praça da Bandeira, Estação Central, Praça 11 e Largo da Lapa. Dessa forma muitas pessoas ouviram a Palavra de Deus. Frida foi responsável pelas atividades evangelísticas em diversas áreas da cidade do Rio de Janeiro. Ela era responsável pela oração e visitação aos crentes. Na abertura dos cultos, era ela quem fazia a leitura bíblica com a igreja. Quando Gunnar se ausentava em suas viagens, era Frida quem pregava a mensagem nos cultos e também cuidava de outras atividades da igreja. Ela gostava muito de ministrar estudos bíblicos.p. 76

Frida era um dos pregadores mais ativos nesses trabalhos evangelísticos ao lado do seu esposo, e de dois jovens evangelistas: Paulo Leivas Macalão e Sylvio Brito. Além dessas atuações na igreja carioca, Frida, em 1925, ainda produziu artigos para o jornal Boa Semente, editado no Pará. Na edição de maio de 1925, saiu o artigo traduzido sob o título “A Foice e o Trigo” e, em setembro, foi publicado seu artigo intitulado “A Peleja Gloriosa”p.81

Também, Frida foi bastante ativa tanto na igreja como na área da literatura e imprensa das Assembleias de Deus.p. 87


 Vingren começou a realizar cultos na prisão do Rio, tendo à frente do trabalho a sua esposa Frida, junto com muitos outros irmãos e irmãs.p. 99
Durante esse tempo de viagens de Vingren, Frida ficou à frente da igreja do Rio de Janeiro sendo auxiliada pelos seus obreiros
. p. 106




" irmã Frida foi uma das mais profícuas da história das Assembléias de Deus. Ela é autora de hinos belíssimos da Harpa Cristã e foi a única mulher a escrever comentários da revista de Escola Dominical Lições Bíblicas. Foi também uma colaboradora efetiva do jornal Mensageiro da Paz em seus primeiros anos, com artigos e poesias edificantes. Mesmo aqueles que criticam a sua presença no jornal (seu marido a incentivava, não por nepotismo, mas por Frida ser notoriamente talentosa) eram unânimes em reconhecer que ela era vocacionada para aquele trabalho e uma das mais bem preparadas missionárias evangélicas que já pisaram em solo brasileiro. Sabe-se que a irmã Frida Vingren também se destacava muito na obra pela sua atuação em várias outras áreas. Ela era extremamente atuante.Quando Gunnar Vingren não podia dirigir os cultos na igreja de São Cristóvão devido às suas muitas enfermidades, quem os dirigia era sua esposa (DANIEL, S. História da Convenção Geral das Assembléias de Deus no Brasil. Rio de Janeiro: Cpad, 2004, p. 34.)

Nesse período, Frida Vingren exercia o trabalho de evangelização, pregação, ensino, abertura de novos pontos de culto, dirigia a Escola Dominical, tocava órgão e violão, enfim, executava um intenso trabalho na igreja. Frida também escrevia para Lições Bíblicas, ao passo que, em mais de cem anos de Assembleias de Deus, foi a única mulher comentarista dessas lições; além disso, Frida foi autora de 24 hinos da Harpa Cristã. Em 1926, Gunnar Vingren designou para o cargo de diaconisa uma mulher chamada Emília Costa, o que pode ter acontecido por influência 64 CIÊNCIAS DA RELIGIÃO – HISTÓRIA E SOCIEDADE v. 11 • n. 2 • 2013 de Frida; essa atitude de Gunnar Vingren desagradou aos pastores assembleianos. (MEMÓRIA COLETIVA E PENTECOSTALISMO – FRIDA VINGREN, A PIONEIRA ESQUECIDA, p. 63-64) 
file:///C:/Users/Reginaldo/Downloads/Frida%20Vingren%20-%20A%20pioneira%20esquecida.pdf
 Com relação ao ministério de Frida, Gunnar Vingren (1982, p. 56) afirmou:
durante a minha enfermidade, a minha esposa, junto com os obreiros da Igreja, tem assumido a responsabilidade pela obra”. Percebe-se pelas palavras de Gunnar Vingren que sua mulher pastoreava a igreja nas ocasiões  que ele esteve doente, ou seja, Frida ocupou a função de “pastora-presidente”.
Essa intensa atuação de Frida nas Assembleias de Deus causou incômodo, principalmente entre os pastores brasileiros e os pastores suecos que atuavam no Brasil, dos quais o maior opositor ao ministério de Frida foi o sueco Samuel Nystrom. Quanto a isso, Vingren (1982, p. 58) escreveu:

Samuel Nystrom chegou do Pará. Não se humilhou. Sustenta que a mulher não pode pregar nem ensinar, só testificar. Disse mais que provavelmente vai embora do Brasil”. Tal impasse gerou conflitos entre os dois pastores, pois segundo Gunnar Vingren (1982, p. 60),
[...] chegaram Samuel, Simon e Daniel. Samuel não se humilhou. Separamo-nos em paz, mas para não trabalhar mais juntos, nem com jornal ou nas escolas bíblicas, até o Senhor nos unir. Simon disse que ficava de fora, e Daniel tinha convidado Samuel a trabalhar em São Paulo. Assim, disse para ele: “Estamos separados”. Vingren procurou mais uma vez Nystrom para tentar resolver a questão, mas este continuou irredutível quanto ao ministério feminino: “Samuel Nystrom chegou do Pará. Está indo para São Paulo. Ele não tem mudado de opinião concernente à mulher. Disse que não é bíblico a mulher pregar, ensinar e doutrinar” (VINGREN, 1982, p. 67).

Por fim, Gunnar Vingren (1982, p. 78) escreveu uma última carta a Nystrom a fim de tentar convencê-lo da importância da mulher na igreja: Eu mesmo fui salvo por uma irmã evangelista que veio visitar e realizar cultos na povoação de Borka, Smaland, Suécia, há quase trinta anos. Depois veio uma irmã dos Estados Unidos e me instruiu sobre o batismo no Espírito Santo. Também quem orou por mim para que eu recebesse a promessa foram as irmãs. Eu creio que Deus vai fazer uma obra maravilhosa neste país. Porém, com o nosso modo de agir, podemos impedi-la. Para não impedi-la, devemos dar plena liberdade ao Espírito Santo para operar como ele quiser. (Idem p. 65)
"3. A AD é uma igreja grande, burocratizada e conservadora.
  •  Em 1917, ela usa o que há de mais moderno na comunicação da época: jornal escrito
  •  Em 1930 há mulher no exercício ministerial,
  •  e diversos jovens solteiros pastores dirigindo igrejas. Mas já na década de 40, passa anos discutindo se é ou não “pecado” usar rádio, e repete a discussão nas décadas seguintes com a televisão. Perdeu o trem da história. No início, ela tinha ministros jovens e solteiros e até mulheres abrindo e dirigindo igrejas, a partir de agora ela se compõe de uma liderança envelhecida e reacionária, preocupada em preservar a pretensa “tradição assembleiana”; (TODO PODER AOS PASTORES, TODO TRABALHO AO POVO, TODO LOUVOR A DEUS. Gedeon Freire de Alencar, p. 123-124)
"1ª convenção geral:
"Em segundo lugar, nesta convenção foi discutida a posição da mulher no Ministério em razão de haver diferentes opiniões sobre o trabalho na mulher na igreja”, a Convenção publicou a seguinte declaração: 
“As irmãs têm todo direito de participar na obra evangélica, testificando de Jesus e as sua salvação, e também apresentando instrução se assim for necessário. Mas não se considera justo que uma irmã tenha a função de pastor de uma igreja ou de ensinadora da mesma, salvo em casos de exceção mencionados em Mt. 12:3-8. Assim dever ser, especialmente quando não existem na igreja irmãos capacitados para pastorear ou ensinar

Díário do pioneiro, p. 179, CPAD

 “Os assuntos tratados nessa convenção podem ser resumidos em: em relatório do trabalho realizado pelos missionários; a nova direção do trabalho pentecostal no Norte e Nordeste; a circulação dos dois jornais existentes e o trabalho feminino na igreja. (...) Os missionários suecos(...) sentiam que era chegada a hora de deixarem a Obra nas mãos dos trabalhadores nacionais e partirem para as áridas terras do Sul do País. Todos os templos e locais de reuniões que pertenciam à Missão foram entregues às igrejas brasileiras” Versão da 2ª história (Almeida, 1982:30)
Moderno demais para a época? Afinal, as mulheres ainda não participavam da vida política do país nem mesmo como eleitoras, mas a AD permite que elas, excepcionalmente, sejam pastoras e ensinadoras. A AD no Rio de Janeiro, em 1925 (Conde, 1960:229), já havia consagrado uma diaconisa. É a única da história, assunto que morreu completamente depois disto. 
Influência de Frida Vingren? Com certeza. Ela prega, canta, toca, escreve poemas, textos escatológicos, visita hospitais, presídios, realiza cultos e – nada comum dirige a igreja na ausência do marido (e, segundo algumas insinuações, na presença também). 
Numa entrevista com um pastor de mais de oitenta anos, perguntei-lhe por que na foto dos missionários (jornal Mensageiro de Paz, no. 03, março de 31) participantes da Convenção de Natal ela é única mulher que aparece? Onde estão as esposas dos outros? Ele respondeu ríspido: “Mas a Convenção de 30 aconteceu por causa dela!”74.
Frida chega a escrever um texto no Mensageiro de Paz (no. 5, maio, 30) disciplinando a conduta dos obreiros. “A minha esposa, junto com os obreiros da Igreja, têm levado a responsabilidade pela obra” (Vingren, 1987:194)"
TODO PODER AOS PASTORES, TODO TRABALHO AO POVO, TODO LOUVOR A DEUS. Gedeon Freire de Alencar, p. 113-114)
https://haroldoxsilva.files.wordpress.com/2014/12/assembleia-de-deus-origem-implantac3a7c3a3o-e-militc3a2ncia-1911-1946-por-gedeon-freire-de-alencar-umesp-2000.pdf
Cinco meses depois da primeira Convenção Geral, Frida escreveu um texto chamado de “Deus mobilizando suas tropas”: Despertemo-nos, para atender o chamado do Rei, alistando-nos nas suas fileiras. As irmãs das “assembleias de Deus”, que igualmente, como os irmãos têm recebido o Espírito Santo, e portanto, possuem a mesma responsabilidade de levar a mensagem aos pecadores precisam convencer-se que precisam fazer mais do que tratar dos deveres domésticos. Sim, podem também, quando chamadas pelo Espírito Santo, sair e anunciar o Evan gelho. Em todas as partes do mundo, e especialmente no trabalho pentecostal, as irmãs tomam grande parte na evangelização. Na Suécia, país pequeno com cerca de 7 milhões de habitantes, existem um grande número de irmãs evangelistas, que saem por toda parte anunciando o Evangelho, entrando em lugares novos e trabalhando exclusivamente no Evangelho. Dirigem cultos, testificam e falam da palavra do Senhor, aonde há uma porta aberta. (Os que estiveram na convenção em Natal e ouviram o pastor Lewi Pethrus falar desse assunto sabem que é verdade). Por qual razão, as irmãs brasileiras hão de ficar atrasadas? Será, que o campo não chega, ou que Deus não quer? Creio que não. Será falta de coragem? Na “parada das tropas” a qual teve lugar aqui no Rio, depois da revolução, tomou também parte, um batalhão de moças do estado de Minas Gerais, as quais tinha se alistado para a luta (MENSAGEIRO DA PAZ, 1º.2.1931, p. 6).

 Em mais um artigo publicado no jornal Mensageiro da Paz (15.02.1931, p. 3), Frida afirmou o seguinte: Muitos pensam que é consagração que faz o pastor. É um erro – esta é apenas uma confirmação de Deus, e um auxílio, diante da lei social, poder exercer as funções de um ministro do Evangelho. É preferível, então, ter a realidade sem os títulos. O verdadeiro pastor nunca é “dirigente” em absoluto. Elle tem o Espírito Santo como dirigente, e não como “auxiliar”.(MEMÓRIA COLETIVA E PENTECOSTALISMO – FRIDA VINGREN, A PIONEIRA ESQUECIDA,  p. 67)

Para uma defesa bíblica do ministério feminino click:
 http://averacidadedafecrista.blogspot.com.br/2014/05/mulher-pode-ser-pastora-ou-exercer.html

segunda-feira, 12 de outubro de 2015

Homossexualidade na Antiguidade- resposta ao Guia do Estudante

Veja as respostas em vermelho, azul e verde:


Vale tudo: Homossexualidade na antiguidade

Na Antiguidade, ninguém saía dizendo por aí que fulano era gay, mesmo que fosse. Por milhares de anos, o amor entre iguais era tão comum que não existia nem o conceito de homossexualidade

Humberto Rodrigues e Cláudia de Castro Lima | 01/03/2008 00h00
A união civil entre pessoas do mesmo sexo pode parecer algo bastante recente, coisa de gente moderna. Apenas em 1989 a Dinamarca abraçou a causa – foi o primeiro país a fazer isso. Hoje, o casamento gay está amparado na lei de 21 nações. Essa marcha, porém, de nova não tem nada. Sua história retoma um tempo em que não havia necessidade de distinguir o relacionamento entre pessoas do mesmo sexo – para os povos antigos, o conceito de homossexualidade simplesmente não existia.
As tribos das ilhas de Nova Guiné, Fiji e Salomão, no oceano Pacífico, cerca de 10 mil anos atrás já exercitavam algumas formas de homossexualidade ritual. Os melanésios acreditavam que o conhecimento sagrado só poderia ser transmitido por meio do coito entre duplas do mesmo sexo. No rito, um homem travestido representava um espírito dotado de grande alegria – e seus trejeitos não eram muito diferentes dos de um show de drag queens atual.
Um dos mais antigos e importantes conjuntos de leis do mundo, elaborado pelo imperador Hammurabi na antiga Mesopotâmia em cerca de 1750 a.C., contém alguns privilégios que deveriam ser dados aos prostitutos e às prostitutas que participavam dos cultos religiosos. Eles eram sagrados e tinham relações com os homens devotos dentro dos templos da Mesopotâmia, Fenícia, Egito, Sicília e Índia, entre outros lugares. Herdeiras do Código de Hammurabi, as leis hititas chegam a reconhecer uniões entre pessoas do mesmo sexo. E olha que isso foi há mais de 3 mil anos.
Resposta:
O código de Hamurabi nem se quer faz menção de prostitutos. Confira baixando neste site:
Na Grécia e na Roma da Antiguidade, era absolutamente normal um homem mais velho ter relações sexuais com um mais jovem. O filósofo grego Sócrates (469-399), adepto do amor homossexual, pregava que o coito anal era a melhor forma de inspiração – e o sexo heterossexual, por sua vez, servia apenas para procriar. Para a educação dos jovens atenienses, esperava-se que os adolescentes aceitassem a amizade e os laços de amor com homens mais velhos, para absorver suas virtudes e seus conhecimentos de filosofia. Após os 12 anos, desde que o garoto concordasse, transformava-se em um parceiro passivo até por volta dos 18 anos, com a aprovação de sua família. Normalmente, aos 25 tornava-se um homem – e aí esperava-se que assumisse o papel ativo.
Resposta:
1-Não tem nenhum livro de Sócrates que confirma esta lenda 
 https://arthurlacerda.wordpress.com/2007/08/12/a-homossexualidade-em-platao/
2- O costume na Grécia não era assim tão generalizado, bem como em povos vizinhos e além disso não se aceitava o casamento, tão pouco a relação entre dois adultos homossexuais:
Aliás, a lei do amor nas demais cidades é fácil de entender, pois é simples a sua determinação; aqui 42 porém ela é complexa. Em Elida, com efeito, na Lacedemônia, na Beócia, e onde não se saiba falar, simplesmente se estabeleceu que é belo aquiescer aos amantes, e ninguém, jovem ou velho, diria que é feio, a fim de não terem dificuldades, creio eu, em tentativas de persuadir os jovens com a palavra, incapazes que são de falar; na Jônia, porém, e em muitas outras partes é tido como feio, por quantos habitam sob a influência dos bárbaros. Entre os bárbaros, com efeito, por causa das tiranias, é uma coisa feia esse amor, justamente como o da sabedoria e da ginástica43; é que, imagino, não aproveita aos seus governantes que nasçam grandes idéias entre os governados, nem amizades e associações inabaláveis, o que justamente, mais do que qualquer outra coisa, costuma o amor inspirar. Por experiência aprenderam isto os tiranos44 desta cidade; pois foi o amor de Aristogitão e a amizade de Harmódio que, afirmando-se, destruíram-lhes o poder. Assim, onde se estabeleceu que é feio o aquiescer aos amantes, é por defeito dos que o estabeleceram que assim fica, graças à ambição dos governantes e à covardia dos governados; e onde simplesmente se determinou que é belo, foi em conseqüência da inércia dos que assim estabeleceram (O banquete- Platão)
Todas as mulheres que são o corte de uma mulher não dirigem muito sua atenção aos homens, mas antes estão voltadas para as mulheres e as amiguinhas provêm deste tipo. E todos os que são corte de um macho perseguem o macho, e enquanto são crianças, como cortículos do macho, gostam dos homens e se comprazem em deitar-se com os homens e a eles se enlaçar, e são estes os melhores meninos e adolescentes, os de natural mais corajoso. Dizem alguns, é verdade, que eles são despudorados, mas estão mentindo; pois não é por despudor que fazem isso, mas por audácia, coragem e masculinidade, porque acolhem o que lhes é semelhante. Uma prova disso é que, uma vez amadurecidos, são os únicos que chegam a ser homens para a política71, os que são desse tipo. E quando se tornam homens, são os jovens que eles amam, e a casamentos e procriação naturalmente eles não lhes dão atenção, embora por lei a isso sejam forçados, mas se contentam em passar a vida um com o outro, solteiros. (O banquete- Platão)

http://copyfight.me/Acervo/livros/OS%20PENSADORES%20-%20Vol.%2003%20(1991).%20Plata%CC%83o.pdf
            
Entre os romanos, os ideais amorosos eram equivalentes aos dos gregos. A pederastia (relação entre um homem adulto e um rapaz mais jovem) era encarada como um sentimento puro. No entanto, se a ordem fosse subvertida e um homem mais velho mantivesse relações sexuais com outro, estava estabelecida sua desgraça – os adultos passivos eram encarados com desprezo por toda a sociedade, a ponto de o sujeito ser impedido de exercer cargos públicos.
Boa parte do modo como os povos da Antiguidade encaravam o amor entre pessoas do mesmo sexo pode ser explicada – ou, ao menos, entendida – se levarmos em conta suas crenças. Na mitologia grega, romana ou entre os deuses hindus e babilônios, por exemplo, a homossexualidade existia. Muitos deuses antigos não têm sexo definido. Alguns, como o popularíssimo hindu Ganesh, da fortuna, teriam até mesmo nascido de uma relação entre duas divindades femininas. Não é nada difícil perceber que, na Antiguidade, o sexo não tinha como objetivo exclusivo a procriação. Isso começou a mudar, porém, com o advento do cristianismo.
Sexo para procriar
O judaísmo já pregava que as relações sexuais tinham como único fim a máxima exigida por Deus: “Crescei e multiplicai-vos”. Até o início do século 4, essa idéia, porém, ficou restrita à comunidade judaica e aos poucos cristãos que existiam. Nessa época, o imperador romano Constantino converteu-se à fé cristã – e, na seqüência, o cristianismo tornou-se obrigatório no maior império do mundo. Como o sexo passou a ser encarado apenas como forma de gerar filhos, a homossexualidade virou algo antinatural. Data de 390, do reinado de Teodósio, o Grande, o primeiro registro de um castigo corporal aplicado em gays.
Resposta:
Nenhum lugar da bíblia fala de sexo somente para procriação
Ct 7:8  Dizia eu: subirei à palmeira, pegarei em seus ramos. Sejam os teus seios como os cachos da vide, e o aroma da tua respiração, como o das maçãs.
9  Os teus beijos são como o bom vinho, vinho que se escoa suavemente para o meu amado, deslizando entre seus lábios e dentes.
10 ¶ Eu sou do meu amado, e ele tem saudades de mim.
11  Vem, ó meu amado, saiamos ao campo, passemos as noites nas aldeias.
12  Levantemo-nos cedo de manhã para ir às vinhas; vejamos se florescem as vides, se se abre a flor, se já brotam as romeiras; dar-te-ei ali o meu amor.

Pv 5:18 Seja bendito o teu manancial, e alegra-te com a mulher da tua mocidade,
19 corça de amores e gazela graciosa. Saciem-te os seus seios em todo o tempo; e embriaga-te sempre com as suas carícias.

1 Coríntios 7:5  Que os dois não se neguem um ao outro, a não ser que concordem em não ter relações por algum tempo a fim de se dedicar à oração. Mas depois devem voltar a ter relações, a fim de não caírem nas tentações de Satanás por não poderem se dominar.

O primeiro texto de lei proibindo sem reservas a homossexualidade foi promulgado mais tarde, em 533, pelo imperador cristão Justiniano. Ele vinculou todas as relações homossexuais ao adultério – para o qual se previa a pena de morte. Mais tarde, em 538 e 544, outras leis obrigavam os homossexuais a arrepender-se de seus pecados e fazer penitência. O nascimento e a expansão do islamismo, a partir do século 7, junto com a força cristã, reforçaram a teoria do sexo para procriação.
Durante muito tempo, até meados do século 14, no entanto, embora a fé condenasse os prazeres da carne, na prática os costumes permaneciam os mesmos. A Igreja viu-se, a partir daí, diante de uma série de crises. Os católicos assistiram horrorizados à conversão ao protestantismo de diversas pessoas após a Reforma de Lutero. E, com o humanismo renascentista, os valores clássicos – e, assim, o gosto dos antigos pela forma masculina – voltaram à tona. Pintores, escritores, dramaturgos e poetas celebravam o amor entre homens. Além disso, entre a nobreza, que costumava ditar moda, a homossexualidade sempre correu solta. E, o mais importante, sem censura alguma – ficaram notórios os casos homossexuais de monarcas como o inglês Ricardo Coração de Leão (1157-1199).
No curto intervalo entre 1347 e 1351, a peste negra assolou a Europa e matou 25 milhões de pessoas. Como ninguém sabia a causa da doença, a especulação ultrapassava os limites da saúde pública e alcançava os costumes. O “pecado” em que viviam os homens passou a ser apontado como a causa dela e de diversas outras catástrofes, como fomes e guerras. Judeus, hereges e sodomitas tornaram-se a causa dos males da sociedade. Não havia outra solução a não ser a erradicação desses grupos. Medidas enérgicas foram tomadas. Em Florença, por exemplo, a sodomia foi proibida em 1432, com a criação dos Ufficiali di Notte (agentes da noite). O resultado? Setenta anos de perseguição aos homens que mantinham relações com outros. Entre 1432 e 1502, mais de 17 mil foram incriminados e 3 mil condenados por sodomia, numa população de 40 mil habitantes.
Leis duras foram estabelecidas em vários outros países europeus. Na Inglaterra, o século 19 começou com o enforcamento de vários cidadãos acusados de sodomia. E, entre 1800 e 1834, 80 homens foram mortos. Apenas em 1861 o país aboliu a pena de morte para os atos de sodomia, substituindo-a por uma pena de dez anos de trabalhos forçados.
Ciência maluca
Outro tratamento nada usual foi destinado tanto à homossexualidade quanto à ninfomania feminina: a lobotomia. Desenvolvida pelo neurocirurgião português António Egas Moniz, que chegou a ganhar o prêmio Nobel de Medicina de 1949 por isso, ela consistia em uma técnica cirúrgica que cortava um pedaço do cérebro dos doentes psiquiátricos, mais precisamente nervos do córtex pré-frontal. Na Suécia, 3 mil gays foram lobotomizados. Na Dinamarca, 3500 – a última cirurgia foi em 1981. Nos Estados Unidos, cidadãos portadores de “disfunções sexuais” lobotomizados chegaram às dezenas de milhares. O tratamento médico era empregado porque a homossexualidade passou a ser vista como uma doença, uma espécie de defeito genético.
A preocupação científica com os gays começou no século 19. A expressão “homossexual” foi criada em 1848, pelo psicólogo alemão Karoly Maria Benkert. Sua definição para o termo: “Além do impulso sexual normal dos homens e das mulheres, a natureza, do seu modo soberano, dotou à nascença certos indivíduos masculinos e femininos do impulso homossexual(...). Esse impulso cria de antemão uma aversão direta ao sexo oposto”. Em 1897, o inglês Havelock Ellis publicou o primeiro livro médico sobre homossexualismo em inglês, Sexual Inversion (“Inversão sexual”, inédito no Brasil). Como muitos da época, ele defendia a idéia de que a homossexualidade era congênita e hereditária. A opinião científica, médica e psiquiátrica vigente era de que a homossexualidade era uma doença resultante de anormalidade genética associada a problemas mentais na família. A teoria, junto das idéias emergentes sobre pureza racial e eugenismo nos anos 1930, torna fácil entender por que a lobotomia foi indicada para os homossexuais.
A situação só começou a mudar no fim do século passado, quando a discussão passou a se libertar de estigmas. Em 1979, a Associação Americana de Psiquiatria finalmente tirou a homossexualidade de sua lista oficial de doenças mentais. Na mesma época, o advento da aids teve um resultado ambíguo para os homossexuais. Embora tenha ressuscitado o preconceito, já que a doença foi associada aos gays a princípio, também fez com que muitos deles viessem à tona, sem medo de mostrar a cara, para reivindicar seus direitos. Durante os anos 80 e 90, a maioria dos países desenvolvidos descriminalizou a homossexualidade e proibiu a discriminação contra gays e lésbicas. Em 2004, o Supremo Tribunal dos Estados Unidos invalidou todas as leis estaduais que ainda proibiam a sodomia.
“Em toda a história e em todo o mundo a homossexualidade tem sido um componente da vida humana”, escreveu William Naphy, diretor do colégio de Teologia, História e Filosofia da Universidade de Aberdeen, Reino Unido, em Born to Be Gay – História da Homossexualidade. “Nesse sentido, não pode ser considerada antinatural ou anormal. Não há dúvida de que a homossexualidade é e sempre foi menos comum do que a heterossexualidade. No entanto, a homossexualidade é claramente uma característica muito real da espécie humana.” Para muitos, ainda hoje sair do armário continua sendo uma questão de tempo. As portas, no entanto, vêm sendo abertas desde a Antiguidade.
Resposta:
  •  Homossexualidade é uma orientação sexual. Não uma doença. 
  • Sem dúvida o pecado é um componente da vida humana. 
  • A bíblia condena toda sorte de relação entre pessoas do mesmo sexo

1 Co 6:9 Ou não sabeis que os injustos não herdarão o reino de Deus? Não vos enganeis: nem impuros, nem idólatras, nem adúlteros, nem efeminados, nem sodomitas,
10 nem ladrões, nem avarentos, nem bêbados, nem maldizentes, nem roubadores herdarão o reino de Deus.


1- O texto em questão na verdade proíbe QUALQUER pratica sexual entre homens, anal, oral, etc.  pois o termo grego é arsenokoites   arsen= macho, varão /  koite= coito, relação sexual,  OU SEJA, relação sexual entre homens!!!


Outra versão da Sociedade Bíblica do Brasil diz: NTLH
9 ¶ Vocês sabem que os maus não terão parte no Reino de Deus. Não se enganem, pois os imorais, os que adoram ídolos, os adúlteros, os homossexuais,

10  os ladrões, os avarentos, os bêbados, os caluniadores e os assaltantes não terão parte no Reino de Deus.

Conclusão: Este texto de 1 Co 6:9-10 proíbe o sexo entre pessoas do mesmo sexo.

domingo, 11 de outubro de 2015

Família conceito, tipos e foco de atenção primária

influencias sobre o indivíduo e a família:
comunidade (bairro, cidade, colegas de trabalho, vizinhos)
Família extensa (tios, primos, avós, bisavós,etc)
Sociedade (cidade, estado, país em que mora e outras culturas [internet] )



Conceito 
 "O termo família, que provém do latim famulus (criado, servidor), aplicava-se originalmente ao conjunto de empregados de um senhor e, mais tarde, passou a ser utilizado para denominar o grupo de pessoas que vivem numa casa, unidas por laços de sangue e submetidas à autoridade de um chefe comum (PRADO, 1986). Por essa razão, a família é representada, tanto popularmente como em dicionários, como grupo de pessoas aparentadas, que vivem, em geral, na mesma casa, particularmente o pai, a mãe e os filhos. Da mesma forma, pode significar pessoas unidas por laços de parentesco, linhagem, ascendência, estirpe, sangue e por adoção." (A família como foco da Atenção Primária à Saúde, p. 26)
A família pode ser, ainda, compreendida nas perspectivas:
• Biológica: constituindo-se de pai, mãe e filhos.
• Sociológica: uma das instituições sociais, que especificam os papéis sociais e os preceitos para o comportamento dos indivíduos.
• Antropológica: significando um agregado que partilha um universo de símbolos e valores, códigos e normas, relacionados aos processos de socializa- ção do indivíduo.
• Psicológica: considerada uma unidade emocional em que o funcionamento de uma afeta o conjunto da família." (p. 27)

FAMIL- antepositivo, do lat. familìa,ae 'conjunto de criados e escravos que vivem sob o mesmo teto', p.opos. a gens,gentis 'conjunto de pessoas com um mesmo ancestral'; depois 'a casa em sua totalidade, compreendendo o paterfamilìas, sua mulher, os filhos, os escravos e até os animais e as terras', ver gent-; 
para a cognação com famùlus 'criado, servidor; servo, escravo', ver famul-; der. latinos:
  •  familiáris,e 'da casa, da família', familiarìtas,átis 'amizade, laços de amizade',
  •  familiaresco,is,ère 'familiarizar-se, tornar-se familiar', familiòla,ae 'pequena família'; 
  • ocorre em voc. já orign. latinos, como família, familiar e familiaridade (aqueles em curso na língua desde o sXIII, e este, desde o sXVI), já em outros de cunho mais recente (à exceção de familiarizar, que é do sXVI): afamilhado, afamilhar, afamiliado, afamiliar; familial, familião, familiário, familiarização, familiarizado, familiarizador, familiarizável, familiatura, famílio, familismo, familista, familisteriano, familistério, familístico, familória
familia n substantivo feminino 1 grupo de pessoas vivendo sob o mesmo teto (esp. o pai, a mãe e os filhos)2 grupo de pessoas que têm uma ancestralidade comum ou que provêm de um mesmo tronco3 pessoas ligadas entre si pelo casamento e pela filiação ou, excepcionalmente, pela adoção
 lat.
familìa,ae  'domésticos, servidores, escravos, séquito, comitiva, cortejo, casa, família'  (Dicionário Houaiss eletrônico)


Estruturas familiares 

"Verifica-se ampla variação de organização familiar de uma sociedade para outra ou mesmo no interior de uma dada sociedade. Contudo, encontram-se, principalmente, as seguintes organizações:

 • Família nuclear, conjugal ou elementar: pai, mãe e filhos nascidos dessa união; os irmãos, filhos do mesmo pai e da mesma mãe, habitando o mesmo espaço e tendo sua união reconhecida pelos demais membros da comunidade. 
Família composta: compreende o conjunto de cônjuges e de seus filhos na sociedade poligâmica, sob duas modalidades: a poliginia (um homem com mais de uma esposa) ou a poliandria (uma mulher com vários maridos). 
Família extensa: rede familiar ligando consanguíneos, aliados e descendentes, ao longo de pelo menos três gerações, correspondendo, em geral, a uma unidade doméstica (propriedade da terra e das habitações). [tios, primos, avós, bisavós,etc]

Pode-se afirmar que o modelo de família mais conhecido e reconhecido socialmente seja o denominado de “nuclear”, hoje adquirindo também as denominações de “natal-conjugal”, “simples”, “imediata”, “primária” ou “normal”. A família como foco da Atenção Primária à Saúde, p. 28)


Modelo Dominante de Família
"O modelo de família nuclear pode ser verificado em quase todas as formas de organização social, como  forma dominante ou como unidade complementar às famílias extensas ou compostas. Entretanto, os padrões ocidentais de organização familiar tendem a representar a família nuclear como o “tipo ideal”, em virtude da influência dos valores judaico-cristãos, da monogamia, do costume ou prática social no qual não é permitido ao indivíduo (homem ou mulher) ter mais de um cônjuge. A família nuclear é tida como a forma legítima, mesmo que os casos de unidades familiares poligâmicas (consideradas desvios, formas estranhas ou imorais) floresçam em seu meio.
Apesar de todas as definições científicas dos modelos de família existentes, o que não se pode esquecer é que a família não é um mero fenômeno de origem natural, como as correntes científicas evolucionistas ou biologicistas possam vir a interpretá-la. A família é, acima de tudo, uma instituição social e, assim sendo, é historicamente produzida, variando de acordo com o tempo e o espaço. As diversas configurações estão em conformidade com as condições materiais e socioculturais de sua época. " (Idem p. 29)


Funções da Família
A família, como instituição social, varia em composição e comportamento, segundo determinantes sociais, econômicos, políticos, religiosos ou ideológicos. Modifica-se, ainda, em função da localização territorial do grupo social em que se insere e da época histórica considerada (ANDRADE et al., 2001). Mesmo diante dessa diversidade de aspectos, Prado (1986) identifica, na atualidade, como funções da família: 
Sexual: atendimento das necessidades sexuais tornadas lícitas a partir da institucionalização de uma união ou casamento, que visa a estabelecer um pai legal para os filhos. • Reprodutiva: perpetuação da família e da sociedade a partir da descendência.  • Econômica: garantia do sustento e proteção da prole, estabelecendo a participação dos pais e a divisão e organização do trabalho entre os mesmos. Socializadora/educativa: transmissão de um conjunto de hábitos, costumes e valores e o cuidado com as crianças, reconhecidos universalmente como de extrema importância e de responsabilidade da família. 
Família com célula Mater
"só se pode afirmar que a família é a “célula” da sociedade e a “base de tudo” se for levado em consideração que ela o é na medida em que é constituída por pessoas valorizadas como indivíduos em condições específicas (homem, mulher, criança, idoso, etc.), e não somente como membros de um grupo. Nesse sentido, os direitos que regem as relações familiares passam, portanto, a ser cada vez mais individualizados  (Idem,p. 34)
"Sendo assim, como centro de referência das principais relações sociais, a família, em seu conjunto, era portadora de direitos e deveres, e não os indivíduos, os quais só tinham direitos e proteção como membros de uma família. A família, portanto, era a principal mediadora das relações entre indivíduo e sociedade. (Idem, p. 32)
 Se antes a lei e o próprio Estado atuavam no sentido de reforçar e proteger a família pelo reforço ou manutenção do poder do ‘pai de família’, agora a proteção da família se dá através da promulgação de legislações específicas para cada membro considerado importante (Idem p. 33)


Família Saudável
 "Segundo Hemfelt, Minirth e Méier (1989), uma família saudável ou funcional tem como características:
Pais equilibrados e sãos. Se algum problema mental ocorreu, eles souberam lidar de forma adequada.
Pais sem compulsões: álcool, drogas, trabalho, compras, alimentação, etc. 36
Pais maduros, autossuficientes.
Pais com autoimagem positiva e confortável.
Pais que sabem lidar com a espiritualidade.
Pais que se dedicam a ter um casamento feliz.
Outras características são decorrentes ou podem se somar às anteriores: coesão, comunicação funcional, afeto, regras flexíveis e limites e fronteiras claras. (Idem p. 35-36)


Estágios do ciclo de vida familiar (são 7 estágios) PARA VER 5 - 7 VER LINK NO FIM DO ARTIGO

Estágio 1: Jovens adultos solteiros saindo de casa 

"As tarefas deste estágio são: 
1. Formação de uma identidade separada dos pais, diferenciando-se emocionalmente dos mesmos, sem romper as relações. 
2. Escolha de uma carreira. 
3. Estabelecimento de relações íntimas com parceiros e amigos. 
4. Avanço em direção à independência financeira.  

As dificuldades nesse estágio podem ocorrer quando o jovem e/ou os pais têm dificuldade para terminar a relação de dependência e o jovem não consegue avançar na conquista de sua independência emocional e financeira ou mesmo no estabelecimento de parcerias amorosas ou de amizade. 

Estágio 2: A união no casamento - a nova família 

"As tarefas deste estágio são: 
1. Estabelecimento de relacionamento amoroso íntimo com parceiro(a). O ser humano pode estabelecer vários tipos de parcerias: com um parceiro ou com vários, ao mesmo tempo ou não, de forma duradoura ou ocasional. Na cultura ocidental, o padrão ainda é ficar com um parceiro, de forma duradoura, embora o duradouro tenha no horizonte a possibilidade do divórcio. 

2. Convivência com sua família extensa e com a do parceiro, como um novo casal ou família. Pode-se constatar nesse estágio dificuldade de os jovens estabelecerem e manterem parcerias adequadas. Alguns fatores podem ser:
 • Pela necessidade de se manterem adaptados aos pais, não conseguem se adaptar a seus pares.
• Para afastar-se do confronto com os pais, casam-se precocemente para sair de casa, sem conhecer bem o parceiro.
• Pela facilidade do divórcio, o jovem pode ser levado a pensar o casamento como um teste e não se empenhar o suficiente em sua continuidade.
• Pela não realização do ritual do casamento, em qualquer forma de ritual, a aceitação e o reconhecimento do casal pela família pode ser dificultada.
• Por muita ajuda dos pais ao casal, especialmente financeira, pode-se caracterizar uma barganha implícita ou explícita sobre o direito dos pais de interferirem na vida do casal.
• Por se sentirem muito livres ou muito presos ao casamento ou união estável, os jovens podem não se adaptar à nova situação.
• Por evitar confrontos nas divergências, o novo casal, a longo prazo, poderá tender a “explodir” em brigas, ressentimento contínuo e separação.
• Por falta de constantes recontratos, a nova união poderá ter dificuldades em se manter.

Estágio 3: A família com crianças pequenas


"As tarefas deste estágio são:
1. Garantia de espaço para o nascimento da criança, isto é, os pais devem ter disponibilidade emocional e física. 

Uma criança não deve nascer para substituir alguém ou apenas realizar “capricho” ou necessidade. Além disto, devem ter tempo e disposição para se dedicarem à criança, sem delegar esse cuidado
a outros, por todo o tempo.

2. Acolhimento, cuidado e educação da criança.
3. Aproximação da família extensa, com o nascimento da criança. O nascimento de um filho é geralmente visto como fonte apenas de alegria e satisfação. 
Uma criança pode fortalecer ou enfraquecer os vínculos do casal. Com o nascimento de um filho, a atenção do casal é redistribuída com a criança. 
Mais frequentemente, o pai pode se ressentir da falta de atenção que a mulher lhe dá ou não compreende o cansaço dela nos cuidados com a criança. 
  • O casal  pode se sentir privado da liberdade que tinha antes, como também atribuir todos os problemas atuais, e até mesmo anteriores, ao nascimento da criança. 
  • A mulher pode se sentir afastada do mundo adulto, ao passar todo ou grande parte do seu dia com a criança e, então, invejar as atividades do marido. 
  • O nascimento de uma criança estabelece novos papéis na família, como o de avós, tios, primos, entre outros. 
  • A ajuda da família extensa nos cuidados da criança é geralmente bem-vinda, desde que não interfira no modo como os pais decidiram educá-la. 
  • O arranjo de quem cuidará da criança deve ser feito, principalmente nesses tempos em que a mulher está cada vez mais integrada ao mercado de trabalho. Cuidados adequados devem ser providenciados. 
  • Atenção especial para quando filhos mais velhos são cuidadores dos mais novos, pois podem assumir papéis muito exigentes para a sua idade e criar rivalidade fraterna ao desrespeitar a hierarquia familiar. 
  • As práticas educativas que serão utilizadas devem ser definidas pelo casal, que pode concordar ou discordar. Tais práticas são cruciais para o desenvolvimento da criança e do futuro adulto em que ela vai se transformar. Os pais podem utilizar mais de um estilo de parentagem, mas geralmente eles adotam um com mais frequência. A prática educativa com autoridade ou democrática tem sido indicada como a mais adequada. 
  • Quando entra para a escola o filho expõe a família, externamente. Habilidades e problemas serão identificados e a família pode ser chamada para avaliar a origem de problemas e para possíveis encaminhamentos "


Estágio 4: As famílias com filhos adolescentes 
"As tarefas deste estágio são: 
1. Adaptação às mudanças nas características físicas e sexuais.

 2. Formação de identidade do adolescente. 

3. Autonomia e independência do adolescente. 

4. Escolha vocacional. 

De acordo com o Ministério da Saúde o início da adolescência ocorre aos 10 anos de idade e o seu final aos 19 anos. 
Mudanças físicas:
  • O esqueleto cresce mais depressa que a musculatura, os membros superiores e inferiores podem ficar desproporcionais ao resto do corpo nessa fase; mãos e pés grandes, gerando aspecto desajeitado e desengonçado. As pessoas, muitas vezes, se esquecem de que também foram ou serão adolescentes e o criticam por sua aparência. O aspecto físico do adolescente pode ser fonte de sentimentos de inferioridade e inadequação, apresentando-se irritado e mal-humorado. 
  • Somam-se às mudanças físicas o aparecimento dos caracteres sexuais secundários e o amadurecimento dos órgãos genitais. Nos meninos, as principais mudanças são o aparecimento ou aumento de pelos, mudança da voz, aumento do órgão genital e da massa muscular, assim como a ocorrência da primeira ejaculação. Nas meninas, há o arredondamento das formas, aumento das mamas, bem como o aparecimento e/ou aumento dos pelos e a ocorrência da menarca (primeira menstruação). 
  • A preparação adequada da menina para a ocorrência da menarca, assim como a percepção positiva da mãe de sua própria menstruação e feminilidade tendem a levar à boa aceitação dos ciclos menstruais e da própria feminilidade da filha
  • O crescimento físico e amadurecimento psicológico não ocorrem necessariamente ao mesmo tempo, sendo as meninas geralmente mais precoces que os meninos. O atraso ou precocidade do desenvolvimento físico podem afetar o bem-estar emocional. 
  • A aparência física pode levar os adolescentes à realização de dietas ou de exercícios exagerados para sua correção, ao retraimento social e/ou à dedicação aos estudos. 
  • O interesse pela sexualidade é crescente em ambos os sexos nessa fase. Hoje, a atividade sexual do adolescente é cada vez maior e mais precoce.
  •  Por um lado, é a fase de grandes modificações hormonais. Por outro, o senso de responsabilidade está se desenvolvendo. 
  • A responsabilização do adolescente está relacionada à prática educativa dos pais ou, ainda, à história transgeracional da família.
  •  Outra tarefa dessa fase é a formação de identidade do adolescente. Os pais são as primeiras referências de identificação. Nessa fase, outros adultos e jovens são também modelos de identificação. Isto pode deixar os pais ressentidos e resistentes a compreender a necessidade do adolescente de formar sua própria identidade. 
  • Ao longo do desenvolvimento, o indivíduo vai se tornando cada vez mais independente, o que os pais devem permitir. A “grande sacada” dos pais, nessa fase, é identificar as situações em que o adolescente precisa de apoio e ajuda daquelas que ele necessita ou já é capaz de ser independente. Em geral, o próprio filho dá a dica. Ao mesmo tempo, a autonomia dos filhos libera os pais, especialmente a mãe, para que tenha mais tempo livre para si, para o seu trabalho e para suas relações. 
  • Nessa fase, normalmente, a vida profissional dos pais deve estar atingindo o seu ponto mais alto. Caso isto não aconteça, pode haver frustração com sua profissão e/ou diminuição do status com o cônjuge ou companheiro. Com o sucesso profissional, o cônjuge pode ser valorizado e atraente para o outro. 
  • Em relação à mulher que fica no lar e com suas tarefas domésticas, à medida que os filhos precisam menos dela, pode ter seu status diminuído e sentir sua autoestima diminuída. Nesse momento, os padrões de solução adequados a etapas anteriores do ciclo de vida da família podem não estar funcionando mais e uma crise pode surgir, com acréscimo de problemas como alcoolismo e violência. A necessidade do casal de interromper o relacionamento pode ocorrer. 
  • A escolha vocacional é outra tarefa que normalmente se concretiza ao final da adolescência. Está intimamente ligada à formação da identidade e à aquisição de autonomia e independência. O indivíduo que já internalizou o que quer, o que gosta, o que tem afinidade e tem liberdade para expressar e viver essas preferências terá mais facilidade de escolher a carreira e a vida social e familiar que parece satisfazer à sua personalidade. A vocação tem sido entendida, especialmente pelos pais, somente pelo aspecto profissional. A vocação se refere a um estilo de vida pessoal, familiar e social que o indivíduo pretende ter. Esse foco restrito tem consequências no desempenho adulto"

Rede Social da Família
 "Uma família que tem poucas conexões com a comunidade e entre seus membros necessita de mais investimentos da equipe de Saúde da Família, para melhorar seu bem-estar. (Idem p.66)

Relação de Poder Na Família
"Controle: mostra como é exercido o poder na família. Ele pode ser: dominante um exerce o poder sobre toda a família; reativo − ocorre reação contrária a alguém que deseja exercer o papel de dominância; colaborativo − compartilhamento de poder entre os membros da família. (idem p. 68-69)
os pais devem ser a autoridade e não autoritários, agindo com adequação, preferencialmente com educação democrática, (Idem p. 78)
Alguns dos motivos que levam as pessoas a experimentar ou utilizar as substâncias ilícitas são: 
• Curiosidade. 
• Influência de amigos. 
• Necessidade de adesão a um grupo. 
• Busca de sensação nova, prazer. 
• Vencer suas limitações.
 • Alívio de conflitos internos.
 • Problemas sociais, profissionais, de saúde.
 • Relacionamento familiar conflituoso e vínculos frágeis. 
• Solidão, ociosidade. 
• Falta de informação. 
• Influência da mídia. 
• Falta de religião. 
• Depressão. 
• Eventos de vida estressantes. 
• Perdas.
 • Rompimento familiar. 
• Pais dependentes químicos.
Embora a influência dos amigos possa ser uma das razões para a pessoa iniciar ou se manter em uso de drogas, é frequente o primeiro contato com as drogas acontecer em casa, principalmente o cigarro, o álcool ou mesmo os remédios. 

É muito frequente um dependente químico ter um dos pais também dependente

Na dinâmica familiar da dependência de álcool e outras drogas, o uso da substância é uma forma de o indivíduo buscar sua independência, distanciando-se de alguma disfunção que está ocorrendo naquele contexto. Mas, como o próprio nome denuncia, o indivíduo fica mais dependente da família, pois ele adquire um problema, sintoma. Esse sintoma denuncia que alguma coisa não vai bem com o sistema familiar e com o indivíduo, necessitando de ajuda. É preciso ver em que etapa do ciclo de vida essa família está e que dificuldades ela está enfrentando para realizar suas tarefas. (Idem p.83)



Fonte e texto na Íntegra  https://www.nescon.medicina.ufmg.br/biblioteca/imagem/2726.pdf

A família como foco da atenção primária à saúde / Cibele Alves Chapadeiro, Helga Yuri Silva Okano Andrade e Maria Rizoneide Negreiros de Araújo. -- Belo Horizonte: Nescon/UFMG, 2011. 100p. : il., 22x27cm.
 Público a que se destina: Profissionais da saúde ligados à estratégia de Saúde da Família.

quinta-feira, 8 de outubro de 2015

Projeto blue beam da "NASA" desmascarado


Jornada nas Estrelas, BASE  do Porjeto Blue Beam
Video que divulga a teoria


O livro de Joel Engel Gene Roddenberry, Star Trek,  lançado em 1994, pouco antes da palestra de Monast sobre o Projeto Blue Beam

Em maio de 1975, Gene Roddenberry aceitou uma oferta da Paramount para desenvolver Star Trek em um filme,

  • todas as principais reivindicações feitas por Monast a respeito de "Projeto Blue Beam" têm antecedentes diretos e bem documentados em Star Trek, que remonta a 1976.
  • Grande parte das informações abortadas sobre o  roteiro do filme Satar Trek  foi lançado em vários livros diferentes em 1994- o mesmo ano em que o "Projeto Blue Beam" foi supostamente publicado.



Supostos passos do projeto Blue Beam:

1- uma série de terremotos criados artificialmente em "determinados locais precisos sobre o planeta", que irão descobrir evidências arqueológicas que "serão usadas para desacreditar todas as doutrinas religiosas fundamentais."

2- vamos ser submetido a "um show de imagens gigantesco." Isso envolverá "hologramas ópticos tridimensionais e sons, projeção a laser de múltiplas imagens holográficas para diferentes partes do mundo, cada um recebendo uma imagem diferente de acordo com a predominante fé religiosa nacional regional. A voz deste novo 'deus' estará falando em todas as línguas . "Estes eventos encenados irá mostrar o" novo Cristo "ou Messias, e será uma falsa Segunda Vinda. O Senhor Maitreya.

3-erá uma mensagem "telepática eletrônica de duas vias. "Isso envolve" telepática e aumentada por via electrónica comunicação de duas vias onde ELF, VLF e ondas LF vao chegar a cada pessoa de dentro de sua própria mente. "Estas mensagens serão falsas comunicações da parte de Deus."

4- De acordo com Monast, seria" a manifestação sobrenatural universal com meios electrónicos. "Ele disse que levaria em três "orientações". específicas Alguém poderia simular uma invasão alienígena, o que, em seguida, provocar nações com armas nucleares para atacar.


Observe os paralelos entre Star Trek e projeto Blue beam

Terremotos 

Star Trek: "Na verdade, ele  logo aprendeu com Jared que uma multidão está segurando o resto da equipe de ciência refém, alegando profecias tornaram-se realidade: um abalo das cidades causadas por terremotos menores, e muitas visões dela ter sido visto."

Uso de hologramas e computador

Monast 1994 "Os computadores vão coordenar os satélites e softwares já existentes serão executados  shows no céu . Imagens holográficas são baseadas em sinais quase idênticos se combinam para produzir uma imagem ou holograma com perspectiva profunda, que é igualmente aplicável a ondas acústicas ELF, VLF e LF e fenômenos ópticos . Especificamente, o show será composto de várias imagens holográficas para diferentes partes do mundo, cada um recebendo uma imagem diferente de acordo com a religião específica nacional, regional. Nem uma única área serão excluída. Com animação por computador e sons que parece emanar da profundezas do espaço, seguidores fervorosos atônitos dos vários credos vão testemunhar o retorno de seu próprio messias na realidade realista convincente. "

Star Trek: "Durante seu depoimento, Ardra argumenta seu caso, demonstrando seus vários "poderes". Isto dá Geordi La Forge a localização da fonte de alimentação:. Uma nave em órbita acima do pólo magnético ocidental (escondido de sensores) La Forge informa Picard durante um recesso que ele identificou o navio. Até o momento o recesso termina e Picard mais perguntas Jared, o navio de Ardra está em seu controle ... e ele consegue usar os poderes de sua nave para realizar todos os seus truques.Usando os dados do computador de sua nave, ele explica que ela é uma sectorial artista do engano, que estava prestes a ganhar o maior prêmio de sua carreira. Ele explica que seus "poderes" não eram nada mais do que uma combinação de projeção campo de força, holografia, e os efeitos do transportador, todos controlados por implantes que permitem seus olhos para controlar as ilusões.

Star Trek: "O objeto acaba por ser mais do que apenas um ... - é uma forma computador tão avançado que ele próprio é uma entidade viva. No entanto, descobrimos que esse Deus que eles adoravam é realmente o Enganador,os restos programado por computador de uma raça que foram "expulsos" de sua dimensão e em um presente. ( The Making of Star Trek-The Motion Picture, por Susan Sackett e Gene Roddenberry, Pocket / Wallaby de 1980)



Star Trek:" Em algum lugar lá fora ", [Gene] começa, arregalando os olhos enquanto ele continua," há essa enorme ... entidade, esta força de vida abstrata, desconhecido que parece de natureza mecânica, embora na verdade, possui sua própria consciência altamente avançada. É uma força de milhares de vezes maior do que qualquer civilização intergaláctica já testemunhou. Ele podia ser Deus, poderia ser Satanás, e ele está indo em direção a terra. Ele exige adoração e culto,.. "Star Trek filme Memórias de William Shatner com Chris Kreski, HarperCollins, 1994 (nota data de publicação)

Intervenção de alienígenas

Star Trek: A USS Enterprise-D responde a um sinal de socorro de uma estação científica em Ventax II, onde o planeta está um caos sobre o retorno de um ser que se diz que a cultura do "diabo".(Episódio Next Generation , "Devil's Due,"sinopse)

Monast O segundo é fazer com que os cristãos acreditam que o arrebatamento vai ocorrer com a suposta intervenção divina de um estrangeiro (fora do mundo) a civilização vem para resgatar os terráqueos de um selvagem e impiedoso demônio. Seu objetivo será o de eliminar toda a oposição significativa para a implementação da Nova Ordem Mundial em um grave acidente vascular cerebral, na verdade, poucas horas depois do início do céu show


Uso de Profecias do passado
Monast: O Projeto Blue Beam vai fingir ser o cumprimento universal das profecias do passado, como um evento importante como a que ocorreu há 2.000 anos. Em princípio, ele vai fazer uso dos céus como uma tela de cinema (na camada de sódio a cerca de 60 milhas) como projeto de laser de geração de imagens simultâneas de satélites espaciais i aos quatro cantos do planeta em todas as línguas e dialetos de acordo com o região. Ele lida com o aspecto religioso da nova ordem mundial e é o engano e sedução em uma escala maciça.

Satr Trek: Em "Devil's Due," , Ardra usa a mesma tecnologia - hologramas (incluindo fazer "uso dos céus" para ocultar a Empresa em órbita), projeções e terremotos artificiais, etc, para convencer os Ventaxians que ela tem vindo a cumprir as suas profecias. 

"De acordo com a lenda, Ardra fez um acordo com os Ventaxians 1.000 anos antes: um milênio de paz e tranquilidade, o fim da guerra, da pobreza e da fome que na época atormentado Ventax II; em troca ela iria reivindicar o planeta e escravizar seus habitantes cima de seu retorno. 

"Quando Picard irradia para baixo para o planeta para tentar estabilizar a situação, Ardra si mesma aparece diante dele. Ela afirma ser uma manifestação do mal em todas as culturas, mostrando grande poder com habilidades "sobrenaturais", como o que mostra sua forma diabólica fora na forma de Fek'lhr.


http://secretsun.blogspot.com.br/2010/11/project-blue-beam-exposed.html

Parem de acreditar em mitos da internet!